29 de set. de 2009




Banco prepara o primeiro aplicativo brasileiro de realidade aumentada para o iPhone 3GS

via @sergiobronzato, no twitter.

LM

27 de set. de 2009

Provocações: individualismo ou cooperação?


O novo (velho) R7



Uma navegada rápida no R7 para entender que nada mudou nos projetos de jornalismo digital no Brasil. No momento, em que discute-se a noção de portais por conta do avassalador uso de redes sociais no mundo, entra no ar o portal de notícias da Record, com uma proposta totalmente ultrapassada.

Num mix de iG, G1 e WordPress, a página mantém a lógica da diagramação em colunas, a divisão por canais, predominância de texto e mesma estratégia que consolidou o iG no final dos anos 1990: apostar em um time de peso para fazer a diferença.

Não parece um tanto despropositado esse approach?

A pensar,

LM

25 de set. de 2009

A web não é só multimídia



Os dados são da Nielsen Company e apontam perspectivas interessantes:

- os americanos triplicaram o uso em redes sociais como Facebook e MySpace de um ano para cá: em agosto, 17% do tempo gasto na internet se deu com redes sociais, contra 8% no mesmo período de 2008.

- as estimativas com gastos de publicidade em redes sociais subiu 119% - de aproximadamente US$ 49 milhões em 2008 para US$ 108 milhões em 2009.

Mais interessante, porém, é a análise de Jon Gibs, vice-presidente da área digital do Nielsen: "a web não é só multimídia":

“This growth suggests a wholesale change in the way the Internet is used,” said Jon Gibs, vice president, media and agency insights, Nielsen’s online division. “While video and text content remain central to the Web experience – the desire of online consumers to connect, communicate and share is increasingly driving the medium’s growth.”

Minha aposta: o conceito de portais vai ser engolido pelo de redes sociais.

A pensar,

LM

23 de set. de 2009



View more documents from juliano spyer.


View more documents from Martha Gabriel.

22 de set. de 2009

Para o bookmark


via @marthagabriel, no twitter

LM

20 de set. de 2009

Typography Short Movie Ever



by Richard Darell

LM

Project Retweet



What do you think about this?

1. You can see if someone retweets a link with a small line that says “Retweeted by ___” under the tweet and the time when the tweet was sent.

2. Hovering over a tweet will soon make two options appear: Reply and Retweet. Reply is already supported by Twitter – it’s that little arrow that appears on the right when you hover over a tweet.

3. Clicking on the “Retweet” button will confirm if you really want to retweet this tweet to all of your followers.

4. The retweet is done. It apparently shows the people that have retweeted it in your timeline. We’re unsure as to how many people can be listed in the “Retweeted by” section of any tweet.

The big difference is how the retweet is displayed. The new system will not have the typical “RT @Mashable” that we have all grown accustomed to, but will instead move it to the bottom of tweets. This will be a shocking change for most Twitter users.
 
Para quem ainda não sabe o que é RT:
 
Retweeting, for those who are not familiar, is the practice of sharing interesting links and tweets on Twitter by adding “RT” plus the originator’s username at the start of the tweet (i.e. “RT @Mashable” or “RT @BenParr“). We explain retweets in-depth in HOW TO: Retweet on Twitter.
 
via mashable

18 de set. de 2009

Citizen journalism



Acaba de sair do forno pelo Reuters Institute for the Study of Journalism acaba o livro Red cayak and hidden gold: the rise, challenges and value of citizen journalism, de John Kelly, jornalista e colunista de The Washington Post.

(via anaestela, no twitter)

LM

17 de set. de 2009



http://mediaconvergence.economist.com

(via mcoutinho, no twitter)

LM

16 de set. de 2009

Sociedade líquida

reprodução/creativecommons

Em entrevista à revista Cult, o sociólogo polonês Zygmunt Bauman afirma que é preciso acreditar no potencial humano para que um outro mundo seja possível.

LM

15 de set. de 2009

Eles venceram

Depois de muita confusão, foi aprovada a reforma para as próximas eleições. O senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) venceu e  manteve o artigo 57D, item mais importante da cobertura jornalística na web: debate na tevê e no rádio on-line terá as mesmas regras dos suportes off-line.

Também seguindo a lógica da mídia impressa, estão liberadas charges, montagens e expressão de preferência política pelos provedores de conteúdo. Vale o direito de resposta em redes sociais como Facebook e Orkut, no Twitter e em blogs pessoais. Os candidatos agora podem manter sites da campanha até o dia da votação, antes restrito a 48 horas antes das eleições.

Ou seja, tudo o que vale no mundo real, vale no mundo digital. Nada mudou.

Difícil entender os critérios para a redação dessa emenda. Por uma série de razões, e a principal delas é que o mundo mudou. Sim, é verdade, o mundo mudou.

A condição de existência da nova mídia é a possibilidade de reunir em um mesmo espaço narrativas em texto, áudio, vídeo e fotografia. É da natureza da rede ser livre, ter espaços navegáveis que permitem linkagens temporárias.

E a mudança do HTML para o XML possibilitou ir além das páginas estáticas com multimídia para uma cultura de dados, com uma estética pautada em tags e mashups. É nessa perspectiva que se constrói o contéúdo on-line e é por essa razão que é impossível dissociar um suporte do outro.

Na rede, rádio, tevê, foto e texto se fundem para formar uma nova linguagem visual híbrida. Essa linguagem que tem de entrar na pauta de discussões.

Como bem lembrou Fernando Rodrigues, e é por isso que tomo emprestada a frase que abre seu comentário sobre o resultado da votação para o título deste post:

"Eles venceram: web será equiparada ao rádio e à TV para efeito de regras de debates eleitorais. Os conservadores deram um nó tático nos senadores pró-web livre. Muitos saíram comemorando, tuitando, mas a liberação foi manca. Não dá para dizer que o Brasil tem web livre se debates seguem as regras da TV e do rádio. "

E continua:

"Aloizio Mercadante (PT-SP) e outros defensores da web livre caíram na cilada. Aceitaram a modificação. Não deram a devida atenção a um outro contrabando no texto feito por Azeredo.

Ele e Marco Maciel (DEM-PE) só concordaram em desidratar o 57-D porque tinha incluídoo todas as restrições para vídeo e áudio em debates na web (que estavam no artigo 57-D) em outro trecho da lei. Dessa forma, a principal, repito, principal restrição normativa à web foi totalmente mantida para o período eleitoral do ano que vem. Não há como conceber a cobertura da eleição pela internet sem usar imagem e áudio de debates. No Brasil, essa será a regra - a menos que o portal, site, blog etc. se disponha a dar espaço igual a todos. Uma anomalia."

Além da estapafúrdia metodologia de colocar na mesma vala as mídias, não explica, ou melhor, não diferencia mídia social de microblog de tevê e de rádio. O raciocíonio, ao que parece, parte do pressuposto que a internet é um caldeirão que abriga tudo.

Em nenhum momento, passou pela cabeça dos parlamentares colocar em discussão o seguinte:

1) Um programa em podcast é rádio?
2) Um debate no You Tube é tevê?
3) Twitter é microblog ou rede social? 
4) Como definir o Facebook, cuja plataforma permite: transmissão ao vivo de eventos, criar álbum de imagens, inserir áudio, texto e links?

Se um jornal ou uma revista criados exclusivamente para a web, como é o caso do Último Segundo ou Terra Magazine, optarem por transmitir ao vivo um debate, como seriam tratados? Como jornal, revista ou tevê?

Falta discernimento nas análises e nas conclusões.  Trata-se de uma "anomalia", como concluiu Fernando Rodrigues:  "É sempre assim, de onde a gente acha que não vai sair nada (do Senado) é que não sai nada mesmo."

A pensar,

LM

14 de set. de 2009

Google investe na metáfora do jornal

Ainda não está claro se trata-se de um passo atrás. Mas o fato é que ao anunciar o Google Flip, a empresa de Larry Page e Sergey Brin reproduz a metáfora analógica do jornal de papel, com links.

Estruturado em canais como Entretenimento, Política, Saúde e Esportes, entre outros, a proposta do Flip é exibir fac-símiles das páginas de sites noticiosos parceiros, como BBC, Washington Post, The New York Times, Slate e Business Week, entre outros, de acordo com votação, recomendação e número de acessos.

O novo formato foi pensado para diminuir o estresse entre donos de jornais digitais, ligados a grandes conglomerados de mídia, e a empresa de busca.

Incomodados com a maneira agressiva de o Google organizar notícias sem pedir autorização e ainda lucrando com tráfego gerado em suas páginas, a empresa irá dividir a receita de anúncios com os publishers.

A notícia chega em boa hora, pois, lá fora, os jornais de papel ainda amargam queda de 27% na venda de anúncios no primeiro semestre de 2009, e o Google registra alta de 4%.

O desenho do Flip ainda não está fechado. Por enquanto, os robôs só puxam a primeira página da notícia, sem anúncio. Se o leitor quiser mais conteúdo e anúncio terá de acessar o site do jornal.

LM

11 de set. de 2009



(marthagabriel, via twitter)

LM

10 de set. de 2009

Para os novatos

Está na rede para download o Reporter´s Guide to Multimedia Proficiency, de Mindy McAdams, uma das pioneiras no estudo de narrativas ciberjornalísticas.

É dela o famoso livro Flash Journalism - How to Create News Packages, que a Academia o relacionou (maldosamente)ao programa da Adobe, de mesmo nome.

A contribuição de McAdams o espaço digital é considerável: a proposta de criar pacotes multimídias aparece em jornais como El País, El Mundo, Washington Post e The New York Times.

LM

Isso é database

Para quem precisa de números para apoiar textos, apresentações, projetos, whatever:

LM

9 de set. de 2009

Visual tags

Muito bom. Vale a pena incluir no bookmark.
(@desvirtual, via twitter)

LM

Fazer rede

Para não esquecer:

“what is new in new media is not distribution network but the ability to collaborate over distance


(@jeffjarvis, via twitter)


A pensar,


LM

8 de set. de 2009

Tag takes command

Post atualizado na quarta, 9, às 9h34

Sabia que João Figueiredo adorava cavalos e manteve um haras na Granja do Torto até deixar o cargo, pela porta de trás do Palácio do Alvorada? É dele a célebre frase “Prefiro cheiro de cavalo ao cheiro do povo”. Ouviu algo sobre Ulysses Guimarães, uma das figuras mais importantes das Diretas Já, ter enfrentado a repressão militar nas duas de Salvador? Com o braço levantado, rompeu a barreira e bradou: "Respeitem o líder da oposição."

Essas e outras milhares de imagens compõem o www.photobahia.com.br, banco de imagens do fotógrafo Luciano Andrade, pautado pela busca e baseado exclusivamente em tags. Por meio de palavras-chave, a navegação intuitiva leva o usuário ao acervo documentado ao longo de 30 anos de carreira.

Nesse período, Andrade clicou personagens históricos, como Mãe Meninha do Gantois, Carybé e Camafeu de Oxossi. Acompanhou, passo a passo, a abertura política no Brasil, fotografou Tancredo Neves em Portugal, Roma e Washington e registrou em suas lentes o velório do general Golbery do Couto e Silva. Conhecido por "feiticeiro", o bruxo entrou para a história por um lado obscuro (fundou o SNI, o serviço de espionagem da ditadura e, no governo de Ernesto Geisel, trabalhou pela abertura democrática, entre tantos outros que estão no @photobahia.

O mais interessante da proposta, desenhada por esta jornalista, é a tentativa de exercitar alternativas à reprodução de metáforas analógicas, e a exibição dos temas por ordem de postagem de material é uma delas. Também não há redundâncias ou imperativos. A entrada do @photobahia é uma espécie de vitrine sobre o que há de novo. Um sinal de + convida a ver as últimas atualizações.

A lógica de a agência de fotos ser ancorada em tags se explica pela variedade de composições permitidas na rede e fora dela. É isso que está em jogo: testar as conexões possíveis em uma cultura que já não é mais de página, mas de base de dados dinâmica.

Trata-se de fazer rede e não estar em rede.

A pensar,

@lmoherdaui

7 de set. de 2009

Que tal uma revista de turismo open source?


Quer conhecer Londres além do burburinho? Essa é a pergunta que El Colectivo Magazine faz ao convidar viajantes a contribuir com dicas de uma das mais charmosas cidades do mundo.



Por que postar uma revista grátis e colaborativa na rede? A diretora Laura Rodríguez explica, em entrevista ao 233grados.com.

meu comentário: El Colectivo Magazine mostra que, sim, é possível criar redes organizadas (e inteligentes) na miscelânia que é a web.

A pensar,

LM

6 de set. de 2009

Base de dados visual explica o darwinismo

Muitas vezes, pensamos que conceitos científicos são fixos, são noções finalizadas. Mas não é bem assim.

O livro "Origem das Espécies", de Chales Darwin (1809-1882), elaborado no século XIX, teve uma série de modificações e atualizações ao longo das seis edições publicadas - a primeira, por exemplo, saiu com 150 mil palavras, e a sexta, com 190 mil.

É o que mostra o trabalho do filósofo britânico Herbert Spencer. Graças à digitalização de todas as edições em uma base de dados on-line, a equipe de Spencer criou um quadro dinâmico que exibe a trajetória conceitual de Darwin e explica a formação da teoria da evolução a partir da seleção natural.


Precisa diagramar em colunas? Precisa reproduzir metáforas analógicas? Precisa de seta ou de "clique aqui" para indicar a navegação?

Não.

Pelo contrário: trata-se de uma excelente proposta de sistematização, baseada na hibridização, que serve a qualquer tipo de projeto que depende da análise de dados para ser colocado em prática.

A pensar,

LM

5 de set. de 2009

Como o twitter afeta a circulação da informação?


É urgente compreender que a informação na rede é circular. De nada adianta mergulhar em dezenas de milhares de redes socias se o efeito vai ser overload.

É no meio dessa miscelânia que surgirão redes inteligentes organizadas, com plataformas integradas, para pôr fim às construções narrativas que levam a lugar nenhum.

É preciso fazer rede e não estar em rede.

A pensar,

LM

Para não esquecer

Caro leitor, anote em seu moleskine as pérolas do senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) sobre o que ele considera ser tevê (via Agência Senado):

"Entendo que o Youtube é uma televisão e terá espaço para opinião, como a televisão também tem. O noticiário de televisão não pode é ter uma posição de parcialidade. Os jornais (impressos) também têm suas posições, têm seus editoriais, mas têm de manter um mínimo de liberdade para os outros candidatos também."

"Estamos agora avançando. Tenho meu site pessoal de senador. Quando for candidato, terei meu site de candidato. E vou poder usar as redes sociais e outras formas de comunicação da internet. No meu blog eu posso pedir voto, no meu site eu posso pedir voto, no meu e-mail eu posso pedir voto. Já o Youtube não é meu, é outro meio de comunicação. Se ele é uma televisão, ele tem de seguir as regras da televisão."

"O detalhe do detalhe do detalhe não são questões que estão na legislação. Entendo que o Youtube, sendo um meio móvel, se assemelha à televisão. Não poderão, por exemplo, colocar anúncio pago."

LM

O jornal de 2020, por Mario García

Já está no blog García Media a versão atualizada do Pure Design. O tema é o jornal em 2020. Uma das dicas, porém sem explicar de que modo, é que os publishers têm de linkar suas versões de papel à mídia digital, como CD e websites.

Anyway, isso já acontece em grande parte dos conglomerados de mídia. É a tal da convergência, que depois virou integração, mas que continua repetindo metáforas analógicas.

É preciso ir além de estar conectado à internet, é preciso criar estratégias de fazer rede, baseadas na noção de cooperação associada.

A pensar,

LM

Arte e technologia


Até as 12 horas da próxima quarta-feira, 9, a Vivo Lab aceita projetos de arte e tecnologia a serem desenvolvidas em seu espaço colaborativo. Quem for selecionado terá apoio técnico e ajuda de custos. Conheça o regulamento.

LM

4 de set. de 2009

YouCube experience


Montar vídeos produzidos no YouTube em um cubo 3D interativo, arrastá-los para lá e para cá, assistir ao trecho que lhe interessa, compartilhar com amigos e criar uma base de dados.

Esta jornalista experimentou o projeto de Aaron Meyers, ainda em fase de testes. Misturou vídeos de Giselle Beiguelman, pinçados na rede e o resultado foi um mash-up de vídeos e sons interessantíssimo.

LM

3 de set. de 2009

O preço da informação

Infográfico do lainformacion.com divide o valor do acesso a diversos sites jornalísticos como, por exemplo, El Pais, Financial Times, Washington Post e The New York Times.

Organizada em categorias, a tabela mostra valores relacionados a: últimas nótícias, biblioteca, conteúdo extra, arquivo, edição em pdf ou html, SMS, suplementos, artigos e assinaturas.

A dica circulou no twitter o dia todo. Sem dúvida alguma, esse mapeamento é eficaz à pesquisa sobre jornalismo digital.

Jornalistas, agradecemos ao lainformacion.com.

LM

2 de set. de 2009

Desde quando internet é igual a rádio e tevê?

Completamente despropositada a proposta votada na Comissão do Senado nesta quarta-feira, 2, sobre o uso da internet em campanhas eleitorais. O projeto de lei segue para o Plenário na próxima semana.

As regras limitam o jornalismo digital: portais, sites de notícias e blogs estarão proibidos de emitir opinião. As charges serão vetadas e ao menos dois terços dos candidatos terão de ser convidados a participar de qualquer debate.

Há, pelo menos, dois erros crassos na redação do artigo 45 que integra o projeto de reforma eleitoral:

1) internet não é igual a rádio e tevê
2) definição de comunidades

Isso leva à seguinte conclusão: quem elaborou o texto desconhece o que é a cultura de rede.

Uma das recomendações é que só vale propaganda eleitoral em comunidades. Só há um porém: faltou explicar o que é comunidade e quais comunidades estão liberadas. Orkut é comunidade? Facebook é comunidade? Twitter é comunidade? You Tube é comunidade? Qual é a diferença entre comunidade e rede social?

A noção de comunidade vem, aos poucos, sendo reconfigurada para a idéia de possibilitar formas de associação além de um perímetro determinado. Nessa perspectiva é que tem se estabelecido as relações na internet. Não só as relações, mas toda a lógica de participação.

Como operam Facebook, Twitter, You Tube, Orkut, Flickr e MySpace, entre outras tantas redes? Na lógica da narrativa transmídia, ou seja, plataformas de conteúdo integradas. Essa noção coloca em questão as noções de comunidade e redes sociais.

A diferença está na forma de associação, e as redes sociais permitem novas formas de associação, para além da esfera geográfica e da idéia de vizinhança. Isso muda o padrão de comunicação que vigorou no século 2o - produção, transmissão e recepção.

Passam agora a fazer parte da comunicação os termos: incorporar, anotar, comentar, responder, agregar, cortar, compartilhar, além das palavras em inglês download, upload, input e output. O que coloca em perspectiva as ações na world wide web, espaço livre por excelência, cuja navegação é nomádica e o conteúdo é construído a partir do compartilhamento de dados.

Internet of things
Quando se fala em compartilhar dados, certamente áudio, texto, fotos e vídeos integram essa estrutura. Se a web é multimídia e híbrida, não pode ser comparada à tevê ou ao rádio. Sobretudo porque também está em discussão a obsolescência de dispositivos específicos a uma única função.

Hoje, há rádios que permitem download de músicas por celular, há televisores programados para receber vídeos ou fotos por plataformas open source. Daqui a pouco tempo, chegarão ao mercado objetos conectados, é a chamada internet of things (internet das coisas).

Quem disse que o You Tube é tevê?
Sendo assim, o que está em jogo é entender por que a internet tem de ser regulamentada a partir de leis de rádio e tevê. Mais do que reproduzir metáforas analógicas, é preciso compreender que, diferente dos grandes conglomerados de mídia, há milhares de pessoas conectadas em torno de redes sociais organizadas de variadas nacionalidades e origens sócio-econômicas.

Até o Supremo Tribunal Federal julgou a web como ambiente livre:

“Silenciando a Constituição quanto ao regime jurídico da internet, não há como se lhe recusar a qualificação de território virtual livremente veiculador de ideias, debate, notícia e tudo o mais que se contenha no conceito essencial da plenitude de informação jornalística no nosso país”.

Em tese, essa decisão pode pôr fim as restrições impostas por senadores e deputados porque o acórdão (julgamento), divulgado nesta quarta, sobre a lei de imprensa de março passado tem força constitucional.

Precisa explicar mais?

A pensar,

LM

1 de set. de 2009

Is Twitter's surpassing MySpace?

LM

Quem perdeu Manovich em SP...

Quem não pôde assistir à aula magna do pesquisador russo Lev Manovich, no Mackenzie, em agosto passado, na capital paulista, quem não pôde acompanhá-lo no FILE Labo 2009, quem não pôde ler a entrevista no caderno Link, do estadao.com, têm à disposição uma página no Lab Software Studies com tudo isso e muito mais.

LM



Future of Computer Interface: multi-touch / multi-user / ubiquitous computing. What do you think?
(@marthagabriel, via Twitter)

LM