31 de dez. de 2008

Busca no Twitter

Já ouviu falar no twitority? Trata-se da base de buscas do twitter. Dá para fazer pesquisa por nome, temas e blá, blá, blá. A dica é da Cristina De Luca. É ótimo para encontrar temas de interesse.

LM

Bravo, NY Times!


Quem gosta de futebol pode acompanhar as partidas pelo NY Times em base de dados visual que permite comparar a seus comentários opiniões de jornalistas da área e torcedores. Experimente!

A dica é do De Vigal, no Facebook

LM

30 de dez. de 2008

What will come

Boa leitura traz Mario García sobre o que virá em 2009:

Consolidation of content
—-More newspaper editors and publishers worldwide took a good, hard look at how they present information, and considered different ways of merging related content, and, in some instances removing sections and departments no longer viable economically, or as a result of online coverage.

Specifics that come to mind:
*Stock listings—-in some instances, four pages of these numbers were brought down to two.

*Classifieds—this is one area where many newspapers studied the section to eliminate categories, or extend offerings through online.]

*Mixing of sections—-it is not unusual these days to combine sports and business, for example. With proper guidance, readers don’t seem to mind when changes in the “flow of the book” are made.

—Change of page format
—-While European newspapers continue to turn to the compact formats to facilitate use of the newspaper, while saving money, several newspapers in the United States, including The Oklahoman, adopted the narrower 44” web. More traditionally broadsheet newspapers worldwide also switched to “tabloid” format for supplements inserted in the newspaper.

—More attention to navigation
—-If there was one issue that all newspapers turned their attention to was how to make the reader’s trip through the newspaper easier. Editors everywhere asked us for the ultimate navigational tools, not only on page one, but also through the entire newspaper.

—Integrating print/online
—-What was basically a matter of choice only two years ago, the idea of fusing print and online operations has become a must. I am happy to say that every one of our clients is keenly interested in establishing the type of newsroom where news is seen as protagonist on a multiplatform stage.

—Storytelling strategies
—-This was a peak year for editors everywhere to rethink how their reporters and editors tell stories. More attention has been paid to creating strategies that allow for better utilization of secondary readings, brief items, photo galleries and info graphics as part of the storytelling process.

—Advertising innovations
—-Perhaps it was the dismal economy that ruled the day in this area, but I had never seen so much experimentation with various advertising sizes and configurations by newspapers everywhere. From wrap around ads, to island ads, to silent ads, and, of course, page one ads in various sizes, all made a safe landing in 2008. I predict we will see more of this in 2009.

—Mobile telephone platforms
—-We have only seen the very early start of mobile telephones as part of the multiplatform environment of the newsroom. However, newspapers of all sizes are looking at mobile phones for breaking news. 2009 should be a prime year for the continuation of this trend. The iPhone and the newly revamped Blackberry pave the way. One tip: make text on mobile phone units short, and let the images flow in!

—Online editions: ready for 2.1?
—-This has been an area of tremendous growth in 2008, but the next year should see newspaper operations turning their attention to how they can best explore the potential of online editions beyond the “news” component, and more into aggregate sites, interactive modules, multi media packages and advertising experimentation.

A pensar,

LM


29 de dez. de 2008

iPhone Wish List

A Time listou 10 motivos para desejar um iPhone. No ranking da revista americana estão ainda 50 melhores websites e as 100 melhores peças de design. Experimente agora!

Full list

LM

28 de dez. de 2008

+++ QR Code



Conecte: as mil e umas utilidades do celular, por Ernesto Paglia, no Jornal da Globo.

LM

++ QR Code

Atualizado às 18h04

No fim de semana, esta pesquisadora aprendeu com duas feras o que é o QR Code: Ana Carolina Casais (responsável pelo projeto no A Tarde On Line) e Mario Cavalcanti (Jornalistas da Web). O resultado é o seguinte:

Criado em 1994 pela empresa japonesa Denso-Wave, o QR Code (ou código de barras em 2D) começa a ser testado no Brasil em jornalismo, publicidade, blogs e redes sociais e já usado há algum tempo por BBC, Google, Claro e Volkswagem, entre outros.

A captura da informação (multimídia, links ou texto) é feita pela câmera fotográfica do celular e um software de leitura de QR (disponível para download em toda a rede). Mas há um porém: nem todos os aparelhos estão habilitados ao código. Cada um possui um mecanismo diferente de operação, como o iPhone (fotografa, depois escaneia) ou Nokia N95 (basta enquadrar o código e o conteúdo aparece).

O Code funciona como um atalho para acessar conteúdo via celular por link ou apenas texto. Cada matéria do jornal A TARDE carrega um QR diferente, uma espécie de "leia mais" já apontado à exaustão pela mídia a suas versões analógicas e digitais. A diferença é que o plus chega direto ao aparelho móvel, lido por uma câmera que envia o usuário à uma página na rede.

Para acesso via internet sem fio, o custo dependerá de cada provedor (se haverá áreas livres e fechadas). O sistema permite arquivar multimídia e ampliar a proposta de integração de mídias, uma vez que o código não substitui a mídia, mas tem a função de complementá-la.

Ou seja, exibe sistemas que o impresso não é capaz, como áudio, vídeo, gráficos interativos, galeria de fotos. Quem lê notícias sobre os 50 anos da Revolução Cubana, por exemplo, receber em seu celular multimídia e links sobre o tema.

É possível também , por exemplo, transformar em código de barras bidimensional todo o conteúdo de um jornal e ainda incluir esse plus. O problema é o de sempre: como tornar a navegação fácil e a interface atraente.

meu comentário: é preciso que o QR Code não se transforme em mais uma onda de formatos disponíveis para integrar conteúdo. Senão corre-se o risco de reduzir sua capacidade em um "saiba mais". Por isso, é urgente explorar e testar (a partir de agora) todas as possibilidades de exibição em interfaces móveis.

A pensar,

LM

26 de dez. de 2008

Data visualization projects top five

O FlowingData escolheu as cinco melhores peças de visualização de dados de 2008 com base em interatividade, narrativa e uso de dados visuais. O resultado é uma coleção interessante e criativa e que abre um espaço na produção digital para esse tipo de conteúdo, que passa a integrar a pauta do dia.

5 - Decision Tree: The Obama-Clinton Divide




4 - Radiohead "House of Cards" Music Video

3 - Last.fm and Movie Box Office Streamgraphs


2 - I Want You to Want Me




1 - Britain From Above









Enciclopédia em 3D



Um dos caminhos para encontrar um formato de narrativa no ciberespaço é estudar os trabalhos do Spatial Robots, site dedicado a catalogar, discutir e promover sitemas interativos espaciais e tudo o que há de novo em tecnologia para criar arquiteturas digitais. Vale a pena experimentar. O vídeo acima apresenta uma proposta de enciclopédia em 3D.

Enjoy it

LM

25 de dez. de 2008

"La realidad no es la única verdad"


Philip K. Dick

Boa a discussão que começa no blog de Scolari sobre as reflexões do escritor Philip K. Dick (1928-1982) dos limites entre real e virtual. Há quem diga que ao se conectar ao ciberespaço, o usuário se reduz a uma URL. Afirmação bastante simplista se considerar tudo o que tem sido discutido, e efetivamente, realizado, do ponto de vista tecnológico.

Conversão do corpo em uma zona topográfica virtual, dublê virtual, telepresença, deslocamento do indivíduo biológico para o cibersistema, novo projeto de corpo (GIANNETTI, 2006, p. 101) e uma série de outras possibilidades de transformação parecem supor que real e virtual serão justapostos.

O que está em jogo é um novo projeto de corpo e, portanto, do humano. Para Stelarc, a microtecnologia utilizada e implantada no corpo permitirá romper com as fronteiras biológicas:

"A pele era, como superfície, o início do mundo e, simultaneamente, o limite do indivíduo. (...) Expandida e penetrada por máquinas, a pele já não é mais a superfície plana e sensível de um lugar ou de uma parede intermediária. O indivíduo se encontra, agora, fora da pele; porém, isso não significa nem uma separação nem uma ruptura, mas uma compreensão da compreensão da consciência. A pele já não representa clausura" (STELARC, 1997 apud GIANNETTI, 2006, p. 101).

A pensar (e muito)

LM


24 de dez. de 2008

Para o bookmark

Para passar o dia navegando por arte digital. Vale a pena experimentar e arquivar o Database of virtual art.

LM

23 de dez. de 2008

Quanto mais redundância...




As tiras recortadas fazem parte da coluna de fotos do estadao.com, no canal Cidades. É preciso mesmo empilhar notícias, imagens e tudo o mais que o browser permite em uma capa? Ou a redundância virou a palavra-chave do jornalismo digital? Não custa lembrar que menos é mais (sempre)

A pensar,
LM

22 de dez. de 2008

O que virá por aí

Relatório do Pew Internet Institute mostra que em 2020 a maioria das pessoas usará dispositivos móveis para se conectar à rede. Para comprovar que esta pesquisadora não está desavisada ou sem escopo teórico quando levanta a voz contra a clicagem burra e defende a intuição dos navegantes, o instituto prevê que o uso da voz e do toque finalmente será aceito pelos incrédulos. Adeus, "clique aqui".

• The mobile device will be the primary connection tool to the Internet for most people in the world in 2020.
• The transparency of people and organizations will increase, but that will not necessarily yield more personal integrity, social tolerance, or forgiveness.
• Voice recognition and touch user-interfaces with the Internet will be more prevalent and accepted by 2020.
• Those working to enforce intellectual property law and copyright protection will remain in a continuing “arms race,” with the “crackers” who will find ways to copy and share
content without payment.
• The divisions between personal time and work time and between physical and virtual reality will be further erased for everyone who’s connected, and the results will be mixed in
terms of social relations.
• “Next-generation” engineering of the network to improve the current Internet architecture is more likely than an effort to rebuild the architecture from scratch.

Íntegra

A dica é de Giselle Beiguelman

A pensar,

LM

21 de dez. de 2008

Visualização de dados em teste


Dos desbundes que surgiram por causa da web, o link permanece inabalável, ainda que tenha sido amplamente explorado em outros sistemas, como o CD-ROM. Virou commodity.

Também não se pode negar que o rompimento da temporalidade e mudança da noção de espaço assumiram outra perspectiva. Mesmo que a tevê já fosse multimídia, hipermídia ou intermídia, na web banda larga aumentou a exibição da mistura áudio+vídeo+texto+fotografia+animação+infográfico. Tudo feito na mesma plataforma - papel e diagramação em colunas.

Mesma plataforma que trouxe as redes sociais (antes, comunidades) e a concepção a partir de base de dados. Reunir base de dados + redes sociais é praticamente mapear toda a internet. Ainda que essa base seja texto, imagem ou qualquer outro sistema.

Exemplo disso são os sites noticiosos, sobretudo americanos e espanhóis, que arriscam e apostam e novos formatos de exibição, como o da Time para o Homem do Ano. Em torno da imagem de Barack Obama, montou-se uma rede de personalidades escolhidas pela revista ao longo dos anos. Basta passar o mouse sobre um nome e aparece uma cadeia relacionada.

À revelia das críticas, ainda não há sistematizações concretas sobre o que se pode fazer no espaço digital, ciberespaço (ou o que for), portanto, mais importante que seguir padrões estabelecidos, é o fato de serem experimentados várias formas até se chegar a um denominador comum - ou não.

A pensar,
LM

20 de dez. de 2008

What is Online Community to you?




Dica de Rogério da Costa

LM

A net art é o caminho?

E se o design de sites passar por aqui


Linescapes from gbeiguelman on Vimeo.

Ou por aqui


Bluescapes from gbeiguelman on Vimeo.

A net art é o caminho?

A pensar,

LM

19 de dez. de 2008

Visita obrigatória

Dica de la Beiguelman, na lista da netart

Tendências
Esse texto foi escrito por Lalai.

"Eu sou viciada em relatórios de tendências. Tenho uma coleção deles e estou sempre baixando novos no slideshare e me frustro quando não tenho acesso a algum. E esse, indiscutivelmente, foi o ano em que a Social Media ficou sob holofotes.

Aí vão dicas de alguns relatórios gratuitos e sites de tendências que valem a pena a visita:

- Most Contagious 2008: o relatório mostra as melhores ações de 2008 em vários segmentos
- Springwise: site de tendências. Ele tem um banco de idéias bem interessante dividida por área.
- Trendwatching: foco em estudo de tendências. Liberou recentemente o relatório 2009, que custa US$ 799,00. Dá para baixar o briefing que tem tudo que foi abordado no relatório final.
- When did we start trusting strangers: relatório feito pela Mac Cann analisando a evolução do poder e influência na compra através de conversas.
- Previsões de Social Media para 2009: análise do que aconteceu em 2008 nas redes sociais e o que promete para 2009.
- Hot Trends for 2009: highlight de idéias de tendências para 2009. Curtinho e interessante.
- FEED 2008: The Razorfish Consumer Experience"

Do blog http://lalai.net/2008/12/18/tendencias/

LM

18 de dez. de 2008

Das associações

O design informacional deveria seguir a proposta do Memex, de Vanevar Bush, de funcionar como extensão da memória humana, com acesso associativo e intuitivo. Ele parte da análise do funcionamento cerebral do ser humano: "A mente humana opera por associação. Depois de apreender um fato ou uma idéia, a mente salta, instantaneamente, para o dado seguinte que lhe é sugerido por associação de idéias, seguindo alguma intrincada trama de caminhos conformada pelas células do cérebro."

"The human mind does not work that way. It operates by association. With one item in its grasp, it snaps instantly to the next that is suggested by the association of thoughts, in accordance with some intricate web of trails carried by the cells of the brain. It has other characteristics, of course; trails that are not frequently followed are prone to fade, items are not fully permanent, memory is transitory. Yet the speed of action, the intricacy of trails, the detail of mental pictures, is awe-inspiring beyond all else in nature"

Man cannot hope fully to duplicate this mental process artificially, but he certainly ought to be able to learn from it. In minor ways he may even improve, for his records have relative permanency. The first idea, however, to be drawn from the analogy concerns selection. Selection by association, rather than indexing, may yet be mechanized. One cannot hope thus to equal the speed and flexibility with which the mind follows an associative trail, but it should be possible to beat the mind decisively in regard to the permanence and clarity of the items resurrected from storage" (BUSH: 1945, p. 12-13).

meu comentário: a repetição da palavra associação é proposital. Associação deve(ria) ser a palavra-chave para pensar a navegação e a composição por meio de ícones. Pode se revelar um modo de acabar com a tautologia.

A pensar,

LM

17 de dez. de 2008

Tudo é Obama

Que o design da web não precisa ser (ou para ser mais exata, não tem de ser) como o do papel todo mundo entende. Que o trabalho digital é feito sob uma prancheta com fundo branco também todo mundo sabe.

Mas é preciso apreender que assim as chamadas da rede se tornam incômodas. A redundância como variação de um tema ou como forma de reiterar a informação é bem-vinda. O que não vale - e que é lugar-comum - é a desestruturação estética, levada ao nível máximo da tautologia, e o resultado é desinformação.

Como os exemplos abaixo pinçados da Time: Obama para todo lado no site da revista americana - um caso clássico de comunicação redundante e não dialógica (GIANNETTI: 2006, p. 61): (...) passa a ser puro ruído, visto que um não pode assimilar nada do outro. Já a capa da versão impressa destaca foto e título. Only.

aviso aos resistentes a comparar digital x on-line: não existe outro modo (ainda) de estudar a composição da página noticiosa nos sites jornalísticos - o preceito é integralmente o mesmo do design analógico. A não ser que haja resposta à pergunta: qual a origem do design de web?

A pensar,

LM



Street photography

Boa seleção de imagens feitas nas ruas à la Cartier-Bresson, influenciadas por seu "decisive moment". São 60 fotos postadas no Smashing Magazine, que sempre dá excelentes dicas de composição noticiosa e design.



LM


16 de dez. de 2008

SND call for entries

Para papel e digital:


LM

Novo (velho) modelo de negócio

Quando Barack Obama assumir a Casa Branca, no próximo ano, Reuters e Politico terão 120 jornalistas cobrindo Washington. Em troca, o site especializadao em política americana irá oferecer notícias da agência a 60 jornais e 40 canais parceiros. Pelo contrato, as duas empresas compartilharão receita publicitária, e qualquer outra companhia de mídia poderá se unir à rede de notícias se permitir que o Politico venda publicidade em seu site.

meu comentário: A proposta de vender anúncios em outras mídias partiu da Google em 2006. Naquele ano, a empresa de Larry Page e Sergey Brin começou a vendê-los em 50 jornais americanos, como New York Times e Washington Post. A idéia desse tipo de parceria dá lugar a novas possibilidades de negócios na rede, o que representa um avanço do ponto de vista dos grandes conglomerados de mídia.

A pensar,

LM

15 de dez. de 2008

Doodle Buzz

Tudo bem que a base do design do jornal digital seja pautada pela simulação do impresso, com diagramação em colunas e hierarquia, mas será que a proposta do Doodle Buzz não é "too much"?


DoodleBuzz - work in progress from Brendan Dawes on Vimeo.

Abaixo, exemplos de visualização em base de dados noticiosas de News Visual, Muckety, SiloBreaker, Libero, TextMap e CNET News Ontology.


SiloBreaker

TextMap

News Visual

CNET News Ontology

Muckety
Libero

A pensar,
LM