A página de notícias do NY Times tem dois elementos que a diferenciam do restante dos sites jornalísticos: algumas palavras do texto estão linkadas ao dicionário do jornal, e as ferramentas de composição da página ganharam anúncios. Sobre o modelo de negócio, ok, uma ótima idéia: dividir a página (a partir dos elementos de composição) e vender espaços. A dúvida aqui refere-se aos links: qual o critério utilizado para dar o significado de deteminadas palavras em detrimento de outras?
Outra questão é entender porque no lead, a palavra Iraq leva a um hotsite especial sobre a guerra. Me parece que trata-se da mesma idéia sobre o uso do dicionário para compreender o texto. Ao ler, vem aquela sensação de um enorme emaranhado de informação, texto longo, com muitos links, que remetem a outros conteúdos também extensos, numa tentativa equivocada de montar uma narrativa em base de dados, com todo conteúdo disponível.
Aí é que entra a ponderação. Vejo dois problemas ali: a disposição dos elementos e o modo pelo qual foram definidos. Isso nos leva a uma overdose.
A pensar,
LM
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