Flusser nos instiga a rejeitar uma separação dicotômica entre representação e referente , entre signo e coisa em si, entre teoria e prática das estruturas da linguagem. Fabricar e informar são aspectos de um mesmo programa, são manifestações da ação humana única de tentar impor sentido ao mundo por meio de códigos e técnicas.
A experiência do mundo passa a ser regida por outros códigos e convenções, por linguagens e projetos capazes de reformular a percepção, muito mais que a paisagem.
Todo projeto é ao mesmo tempo solução e obstáculo, a única certeza é de um aumento da complexidade em escala geométrica.
Flusser, V. Mundo Codificado. São Paulo: CosaicNaif, 2007, p.14, 16.
A pensar,
LM
28 de abr. de 2008
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