11 de abr. de 2009

Sem redundância

Não é sem razão que este blog repete à exaustão exemplos de edição baseada na redundância de textos e ícones para fazer o leitor entender como navegar. Em algumas situações é coerente repetir para marcar a informação. Mas no caso do design de web não dá para entender qual é a justificativa de usar setas para frente e para trás ou números para explicar que as fotos são randômicas e obedecem uma ordem de publicação.

Por outro lado, há um avanço brutal no uso de ícones e chamadas dos sites jornalísticos. As redundâncias desapareceram por completo. Isso mostra que está em processo de criação uma tipologia de edição jornalísitica em ambientes digitais e uma clara noção de que o usuário navega intuitivamente sem precisar de guias ou mapas.

A seguir, destaco exemplos recortados nesta sexta-feira, 10, das capas de G1, iG, Último Segundo, O Globo, Folha Online, Estadão e Terra.

Bravo!


Folha Online: ícone mostra que trata-se de um vídeo. Não é preciso mais

O mesmo acontece na edição dos canais Podcast e Multimidia da Folha


O Terra eliminou completamente as repetições que marcavam sua homepage

Terra

Terra



Home do Último Segundo: ícone chama para a galeria de fotos


Organização da capa do G1


No estadao.com, os ícones marcam bem os elementos apresentados

Apesar disso, ainda há ajustes a serem feitos, como nos sites de O Globo e G1: pecam pelo excesso de ícones na capa, além do inabalável "clique aqui"

e pela redundância

O Globo

Já o uso de setas e números na edição de fotos randômicas virou padrão


Folha Online
Terra
iG
iG

G1
G1
A pensar,
LM

Nenhum comentário: