29 de abr. de 2009

See aqui, see ali, see acolá





Tudo bem que pode-se dizer que ainda é cedo para mudar uma cultura pautada na hierarquia mudar a forma de exibição de conteúdo na rede em formatos que provoquem agenciamento e não demanda de informação. Também dá para entender que o NY Times saiu na frente quando contratou um editor só para taggear seus textos e o colocou no mesmo nível do mancheteiro do jornal. Isso sem contar as experiências exaustivas de uso de redes sociais nas coberturas misturadas a depoimentos do cotidiano alheio. 

Mas o que não tem perdão a essa altura do jogo é ainda ter em conta que o sujeito precisa de setas e de indicações textuais para entender que há mais texto, mais foto, mais, mais, mais, mais a exemplo do site da revista de celebridades People.   O mundo mudou e os projetistas de rádio, tevê e jornais impressos não enchem os olhos do ouvinte, espectador e leitor com guias para ligar o dispositivo, mudar de estação ou de canal e explicações do tipo: vire a página ou vá até a página tal para ver todas as fotos publicadas evento xis. 

Será que é tão difícil orientar um sujeito sobre as práticas de navegação da cultura de rede? 

A pensar, 

LM

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