Em contraste com a narrativa moderna, em que ouvinte, leitor ou telespectador acompanham a narração (ouvindo, lendo, vendo) sem interferir na lógica interna das ações, motivada pela psicologia dos personagens – seja ficcionalou jornalística - o fluxo da narrativa no ciberespaço mais que incorporar depende da intervenção do tele-ator.
Na narrativa moderna, ouvir, ler e ver são ações desconectadas do fluxo da narrativa. Quando acessa um espaço navegávelde uma publicação jornalística no ciberespaço, por exemplo, um tele-ator,ao eleger como território de exploração um dos muitos módulos disponíveise optar por uma, entre as várias linearidades propostas, desenvolve uma açãoque interfere no curso da narrativa, que deixa de ser único como na narrativajornalística convencional.
O caráter interativo da narrativa no ciberespaço transforma os deslocamentos pelo espaço navegável como um instrumento central da observação,e xploração, narração e, em última instância, da composição da narrativa propriamente dita.
Como permanece atrelada às formas narrativas dos meios convencionais, a narrativa jornalística no ciberespaço pouco emprega o espaço navegável formatado sobre bancos de dados como interface padrão.
MACHADO, Elias. A Base de Dados como espaço de composição multimídia. In: Jornalismo Digital de Terceira Geração, Portugal, 2007. Disponível em: http://www.labcom.ubi.pt/livroslabcom/pdfs/barbosa_suzana_jornalismo_digital_terceira_geracao.pdf.
A pensar,
LM
3 de jun. de 2008
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