1 de jun. de 2008
Arquitetura da informação
Antes da web
O conceito foi cunhado pelo pesquisador norte-americano Richard Wurman, em 1962 = mapa ou estrutura de informação que permite a outros encontrar um caminho pessoal ao conhecimento.
40 anos depois...
Louis Rosenfeld e Peter Morville definem arquitetura da informação como o desenho da organização, etiquetagem, navegação e sistemas de buscas para ajudar o usuário a encontrar e gerir mais adequadamente a informação, através de uma interface.
Para Xosé López, Manuel Gago e Xosé Pereira, significa a planificação estrutural do mapa dos conteúdos, com a definição dos itens de conteúdo e suas relações operacionais, além da organização que sustenta o sistema:
“Estabelecer a arquitetura da informação significa desenhar um esquema abstrato dos conteúdos de um cibermeio plasmado em uma estrutura de base de dados, promovendo a simbiose entre servidor, usuário e o Sistema de Gerenciamento de Conteúdos, que permite partir de uma base previamente programada para gerar um cibermeio dinâmico.”
Hoje
Elias Machado defende que o conceito deixe de ser simplesmente associado à busca de facilidades de acesso e ao incremento da usabilidade da interface gráfica para ser pensado como um dos elementos estruturadores das narrativas multimídia no ciberespaço.
No atual estágio dos cibermeios, a arquitetura da informação cumpre, ao menos, três funções:
1) clássica, de mapa que indica os percursos para localização da informação
2) mais recente, que orienta busca e recuperação de informações
3) como elemento estruturante na composição de narrativas multimídia
MACHADO, Elias. A Base de Dados como espaço de composição multimídia. In: Jornalismo Digital de Terceira Geração, Portugal, 2007. Disponível em: http://www.labcom.ubi.pt/livroslabcom/pdfs/barbosa_suzana_jornalismo_digital_terceira_geracao.pdf.
A pensar,
LM
Marcadores:
arquitetura da informação,
base de dados,
multimídia,
narrativa,
remediação,
ruptura
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário