30 de jun. de 2008

De remediações sem rupturas

À excessão da enquete, que convida o usuário a participar, o restante do conteúdo lembra elementos do papel, com diagramação em colunas, na superfície da tela.
A pensar,
LM

As palavras e as coisas

O problema da semelhança ou dos signos de conveniência, conforme denomina Michel Foucault, teve influência na construção do saber ocidental e desempenhou papel fundamental até o século 16, quando a representação se dava como repetição. Estamos ainda no século 16?

In: As palavras e as coisas, Michel Foucault.

A pensar,

LM

Das narrativas que passam pela rede 2



Improbable Architectures 2008

By Giselle Beilgueman, Toronto.

LM

Das narrativas que passam pela rede



Arquiteturas Improváveis 2007
By Giselle Beiguelman e Vera Bighetti.

LM

29 de jun. de 2008

3G na Bahia

Caros,

O blog ficou sem atualização desde o dia 24, pois esta pesquisadora ficou fora da área de cobertura 3G da Claro (Bahia), cuja conexão estava pra lá de lenta. Volto às atualizações nesta segunda, 30.

Vamos em frente.

LM

24 de jun. de 2008

Pelo SEO


Está na rede o manual do SEO. O conteúdo está em PDF.

Fonte: Blog do GJOL

LM

22 de jun. de 2008

Divergências que convergem


A BBC anuncia convergência de sua redação....
Que formatos os jornais terão? Jornalistas, mudamos a forma de produção, de distribuição, aprendemos a editar na web, a angular fotos fechadas para as capas (não se trata de cortar fotos para caber em espaços pequenos, mas de pensar fotos especialmente para a web), empacotar contéúdo multimídia (vídeo, áudio, slide show).... Mas continuamos a oferecer fundo branco, diagramado em colunas em uma tela de superfície...
A pensar,
LM

21 de jun. de 2008

This is the future?


O Our Signal é um mashup que junta postagens do Digg, Reddit, Delicious e HackerNews, e cria um agregador de notícias. Será esse o modelo dos jornais digitais no futuro?
A pensar,
LM

20 de jun. de 2008

Some quick story 4


This 1996 sports page from the Oregon Journal is astoundingly bad - but to be fair, it´s a typical example of mid-'60s design. The bizarre shapes of its photos and stories collide in a desorganizade jumble. After printing pages like these for year, editors finally realized that taking page design seriously might not be a such a bad idea.

The not-too-distant past, by Tim Harrower .
In: The Newspapers Designer´s Handbook. EUA: McGraw Hill, 2002.

LM

19 de jun. de 2008

Some quick story 3

By the 1930´s, most newspapers had the ability to run cartoons, photos and wide headlines, as we see in this 1932 edition oh the Los Angeles Times. Note the number of stories on this page. For decades, American front pages commonly displayed 15-20 story elements. With those all-cap headlines, these pages gave readers a strong sense of urgency.

The early 20th century, by Tim Harrower.
In: The Newspapers Designer´s Handbook. EUA: McGraw Hill, 2002.

LM

18 de jun. de 2008

Some quick history 2

This 1865 is the edition of the Philadelphia Inquirer reports the assassination of President Lincoln with 15 headline decks. Like most newspapers of this era, it uses a very vertical texto format: When a story hits the bottom of one column, it leaps to the top of the next to continue.

The 19th Century, by Tim Harrower. In: The Newspapers Designer´s Handbook. EUA: McGraw Hill, 2002.

LM

17 de jun. de 2008

Some quick story

Colonial printing presses couldn´t handle large sheets of paper, so when Publick Occurrences was printed in Boston on Sept. 25, 1690, it was only 7 inches wide, with two 3-inch columns of text. The four-page paper had three pages of news ( the last page was blank), including mention of a "newly appointed" day of Thanksgiving in Plimouth . (Plimouth? Publick? Where all the copy editors in those days?)

The simple beginnngs, by Tim Harrower.
In: The Newspapers Designer´s Handbook. EUA: McGraw Hill, 2002.

LM

16 de jun. de 2008

Geléia geral

Ainda com Marques Melo, também no podcast.

Gêneros Jornalísticos - Classificar é teorizar?
José Marques de Melo - Classificar significa reconhecer o conhecimento bruto. O que é teoria? Teoria é o refinamento da prática. Observa-se empiricamente como se dão os fenômenos sociais e a partir dessa observação, vai formulando modelos paradigmas. Estou entre o Bourdieu [Pierre Boudieu] e o Khun [Thomas Khun]. As classificações são uma espécie de cartografia, reconhecimento do terreno. Sinceramente, você não pode teorizar, teorização vem depois. Classificação é importante do ponto de vista do aprendizado, da transmissão da experiência.

GJ - Trata-se de um primeiro passo para teorizar?
Melo - Tem classificação do passado que já foi teorizada, mudanças que vão incorporando o novo.

GJ - Classificar é um critério para o mercado?
Melo - Sem dúvida. O que governa o mercado é a classificação. Não é explícita. Nos manuais de redação, não se encontra essa especificação de gêneros. Pegue o Manual da Folha de S.Paulo, quase não aparecem os gêneros ali. Mas se vai observar como a redação funciona, o gênero está implícito.

GJ - Não há consenso sobre as classificações.
Melo - Precisamos avançar nisso, para ter bom senso entre os pesquisadores. Enquanto não classifica e não conceitua direitinho, fica naquela geléia geral. Esse é um problema seríssimo.

GJ - Primeiro vem a taxonomia, depois a conceituação? Ou estão juntas?
Melo - Eu acho que estão juntos. É aquela história. Quem vem primeiro, o ovo ou a galinha. O que eu percebo hoje é uma resistência de classificar, conceituar. Quando coloca as estruturas as pessoas se sentem sufocadas.

LM

Quem é o dono da bandeira?

Imperdível o "on" de José Marques de Melo, no Blog da Lia Seixas, da Facom/Ufba. Perguntado sobre as inúmeras classificações apontadas nos artigos quase que sempre, o professor foi taxativo:

Gêneros Jornalísticos - Uma classificação a cada novo artigo
José Marques de Melo - Porque, na verdade, não há preocupação com acumulação. Muitas vezes, as pessoas estão interessadas em fincar sua bandeira. Não tenho classificação. Minha classificação é cumulativa. Basicamente, a minha classificação é do Luiz Beltrão, com algumas adptações."

A pensar,

LM

15 de jun. de 2008

4 elementos do design


No matter what information you have to present, chances are that four essencial elements will be discussed before and during execution of a design:

Story structures - How various types of content are presented, detailing how many points of entry (from titles to subtitles) are included.

Typography - The element that creates a sense of familiarity for a certain web site, as it always has a done for a page.

Architecture - The pshysical structure of the web site; how columns of text and navigational elements are presented.

Color palette - How colorization has been approached, from classic or subtle shades, to brighter or brightest ones.

In: Mario Garcia. Redesining print for the web. EUA: Hayden Books, 1997.
A pensar,

LM

Os (bons) exemplos de Mario Garcia


In: Mario Garcia. Redesining print for the web. EUA: Hayden Books, 1997.
A pensar,
LM

Cheios de opinião

Em entrevista ao blog Gêneros Jornalísticos , o papa do estudo sobre gêneros no Brasil, José Marques de Melo, disse à Lia Seixas, da Facom/Ufba, que falta rigor de pesquisa em jornalismo, sem a observação necessária.

"Nós damos opinião, nós achamos, mas não se pesquisa quase nada..."

E não pára por aí.

Melo diz que o campo jornalístico está desaparecendo porque

"Não se pesquisa comunicação de massa nesse país. Se acha, se condena, se aprova, mas não se pesquisa. Não se tem estudos empíricos. O que se refletiria também na inexistente relação entre universidade e mercado. No nível mais prático possível, em ciências sociais aplicadas, trabalha-se, frequentemente, com pesquisa de campo e coletas de dados. "Não há diálogo. Pelo contrário, há recusa. A gente se comporta diante do mercado como se fosse alguma coisa que não nos dissesse respeito."

Aplausos a Melo

LM

Words and visuals

Por Mario Garcia:

1- Read the words carefully. Good writing is a descriptive. Descriptions lead to visuals. Seek those opportunities.

2 - Estabilish the importance of visuals with and writers begin to think graphically, not only will their writing be more visual, but they will come up with ideas to ilustrate their stories.

3 - Ask the question: what is the graphic potential of the story?

4 - Think beyond onde visual medium: not all contents lend themselves to photos. Sometimes a graphic, a simple icon, provides tons of information. And many times an illustration sets the mood long before one reads a word.

5 - Adapt to occasions when the words should be letf alone. There is such a thing as a wonderful narrative that does not need visuals.

A pensar,

In: Mario Garcia. Redesining print for the web. EUA: Hayden Books, 1997.

LM

14 de jun. de 2008

ABC News 1998 x 2008

ABC News, 1998
Fonte: Internet archive

ABC News, 2008

LM

Print and digital differences 3

Papel x Digital. Qual é a diferença?

A pensar,
LM







Fonte diagramas: Lupton, Ellen. Pensar com os tipos. São Paulo: CosaicNaify, 2006.

Print and digital differences 2





Fonte diagramas: Lupton, Ellen. Pensar com os tipos. São Paulo: CosaicNaify, 2006.
A comparar,
LM

Print and digital differences


Because information design comes together in a systematic way, information designers must be extremely observant and analytical, and they must develop expertise in at least five disciplines:

  • Management
  • Visual Arts
  • Language
  • Technology
  • Journalism

LM

13 de jun. de 2008

Front page x home page

A newspaper front page is rejected if it is cluttered, lacks hierarchy, and does not offer a good visual point of entry. A front page with a definitive lead headline and photo, however, grabs the reader. A home page is the same way; one that resembles the window of a hardware store becomes a five-second stopover on the way to the next web site.

In: Mario Garcia. Redesining print for the web. EUA: Hayden Books, 1997, p, 13-14.

Let´s think about

LM

12 de jun. de 2008

The information designer

The basic formula by Mario Garcia...

Information designers, regardless of the medium in wich they work, carry out a basic formula as they conceptualize the means to present the information. This is a time-tested way of going through a checklist that ensures that various strategies are in place before a final concept is created. As this is done, the information designers reviews a multi-task process that includes bringing together message, audience, size of canvas on wich information will be presented, potential for development, and legibility. The formula, the, consists of a strong relastionship between content and visual environment, the two areas that create many of the dilemmas and lead to various decisions facing the information designer.

A good model for effective information design consists of the following:

- Understanding the nature of the information to be presented
- Focusing strongly on a specific audience
- Simplifying the message
- Integrating words and visuals
- Recognizing the differences between print and electronic media

In: Redesining print for the web
Mario Garcia, Hayden Books, EUA: 1997.

A pensar,

LM

11 de jun. de 2008

O futuro dos jornais




Caderno Mais!,
Folha de S.Paulo, domingo, 8
(para assinantes):

Os jornais condensam uma credibilidade difícil de ser replicada em outros meios e funcionam como uma bússola para o leitor imerso no caos informativo atual. Apresentam um resumo organizado das notícias mais importantes das últimas 24 horas, selecionando e hierarquizando fatos, análises e opiniões. Já foi dito que editores atuam como curadores de notícias para seus leitores.

Os jornais também são os principais responsáveis pelos chamados furos de informação, fatos inéditos e relevantes que são trazidos à luz contra interesses e em benefício da democracia.

Trazem um mosaico de opiniões único e se tornam referência na discussão de idéias do país. Finalmente, são elogiados também por serem práticos, portáteis.

Nem por isso deixam de enfrentar questionamentos variados

(sim, sobretudo em relação ao furo), a pensar,

LM

10 de jun. de 2008

Com ícone e sem ícone

Na colagem da home do MSNBC, da seção Dateline, as chamadas de vídeo dão a impressão de que a redundância existe (ou não) por conta do espaço determinado pela quantidade de toques.

A pensar,

LM

Updated e move box


Interessante o formato que o MSNBC oferece, a possibilidade de o usuário editar os temas de sua preferência na home page. Mas continua a questão sobre como não ser redundante ao orientar como fazer.

Mesma idéia vale para o updated... Uma bandeirinha laranja avisa as notas atualizadas, mas a página fica cheia delas, como as anotações que ilustram a imagem.

A pensar,

LM

6 de jun. de 2008

Da cultura cíbrida

reprodução

Por Giselle Beiguelman, na Trópico

Está chegando a cultura cíbrida, pautada pela interconexão de redes e sistemas on e off line:

(...) Trata-se agora de refletir sobre a recepção em ambientes de constante fluxo, em condições entrópicas, onde o leitor está sempre envolvido em mais de uma atividade (dirigindo, olhando um painel eletrônico e falando ao telefone, por exemplo), interagindo com mais de um dispositivo e desempenhando tarefas múltiplas e não-correlatas.

Criar para essas condições implica, por isso, repensar as condições de legibilidade e as convenções e formatos da comunicação no âmbito de práticas culturais relacionadas à ubiqüidade, ousando questionar se de fato rumamos para a tão alardeada convergência de mídias, ou se, ao contrário, o que se impõe é um cenário de leitura distribuída em inúmeras mídias (celulares, painéis eletrônicos, rádios, entre outras), respondendo às demandas pontuais de um leitor em trânsito permanente (...)

A pensar,

LM

3 de jun. de 2008

Atualizando conceitos 2

Em contraste com a narrativa moderna, em que ouvinte, leitor ou telespectador acompanham a narração (ouvindo, lendo, vendo) sem interferir na lógica interna das ações, motivada pela psicologia dos personagens – seja ficcionalou jornalística - o fluxo da narrativa no ciberespaço mais que incorporar depende da intervenção do tele-ator.

Na narrativa moderna, ouvir, ler e ver são ações desconectadas do fluxo da narrativa. Quando acessa um espaço navegávelde uma publicação jornalística no ciberespaço, por exemplo, um tele-ator,ao eleger como território de exploração um dos muitos módulos disponíveise optar por uma, entre as várias linearidades propostas, desenvolve uma açãoque interfere no curso da narrativa, que deixa de ser único como na narrativajornalística convencional.

O caráter interativo da narrativa no ciberespaço transforma os deslocamentos pelo espaço navegável como um instrumento central da observação,e xploração, narração e, em última instância, da composição da narrativa propriamente dita.

Como permanece atrelada às formas narrativas dos meios convencionais, a narrativa jornalística no ciberespaço pouco emprega o espaço navegável formatado sobre bancos de dados como interface padrão.

MACHADO, Elias. A Base de Dados como espaço de composição multimídia. In: Jornalismo Digital de Terceira Geração, Portugal, 2007. Disponível em: http://www.labcom.ubi.pt/livroslabcom/pdfs/barbosa_suzana_jornalismo_digital_terceira_geracao.pdf.

A pensar,

LM

2 de jun. de 2008

Atualizando conceitos

(...) existe uma necessidade de atualizar o conceito de narrativa. Ao descrever fatos e ações a narrativa serve para informar, educar e entreter aos ouvintes, leitores e telespectadores. Nos
manuais de literatura, a narrativa aparece definida como:

1) exposição detalhada de uma seqüência de fatos
2) representação artística de um evento ou história

Em qualquer destes conceitos, formulados para definir a narrativa em outros meios como a voz, o livro, o jornal, o rádio, o cinema ou a televisão, produtos elaborados para interagir com ouvintes, leitores ou telespectadores, fica patente a dificuldade de incorporar as ações performadas pelo que Manovich classifica como atores essenciais na narrativa no ciberespaço: os tele-atores.

MACHADO, Elias. A Base de Dados como espaço de composição multimídia. In: Jornalismo Digital de Terceira Geração, Portugal, 2007. Disponível em: http://www.labcom.ubi.pt/livroslabcom/pdfs/barbosa_suzana_jornalismo_digital_terceira_geracao.pdf.

A pensar

LM

Fim da era Clique aqui



Jornal Nacional exibiu sábado, 31, entrevista com especialista que afirma que a televisão será comandada por gestos... Acaba o controle remoto na tevê, e nos computadores é o fim do clique aqui. Qual é a aposta? Toque aqui? Arraste acolá? Puxe a imagem? Hmm, aponte o dedo para...

Nem pensar!

LM

1 de jun. de 2008

Arquitetura da informação


Antes da web

O conceito foi cunhado pelo pesquisador norte-americano Richard Wurman, em 1962 = mapa ou estrutura de informação que permite a outros encontrar um caminho pessoal ao conhecimento.

40 anos depois...

Louis Rosenfeld e Peter Morville definem arquitetura da informação como o desenho da organização, etiquetagem, navegação e sistemas de buscas para ajudar o usuário a encontrar e gerir mais adequadamente a informação, através de uma interface.

Para Xosé López, Manuel Gago e Xosé Pereira, significa a planificação estrutural do mapa dos conteúdos, com a definição dos itens de conteúdo e suas relações operacionais, além da organização que sustenta o sistema:

“Estabelecer a arquitetura da informação significa desenhar um esquema abstrato dos conteúdos de um cibermeio plasmado em uma estrutura de base de dados, promovendo a simbiose entre servidor, usuário e o Sistema de Gerenciamento de Conteúdos, que permite partir de uma base previamente programada para gerar um cibermeio dinâmico.”

Hoje

Elias Machado defende que o conceito deixe de ser simplesmente associado à busca de facilidades de acesso e ao incremento da usabilidade da interface gráfica para ser pensado como um dos elementos estruturadores das narrativas multimídia no ciberespaço.

No atual estágio dos cibermeios, a arquitetura da informação cumpre, ao menos, três funções:

1) clássica, de mapa que indica os percursos para localização da informação
2) mais recente, que orienta busca e recuperação de informações
3) como elemento estruturante na composição de narrativas multimídia

MACHADO, Elias. A Base de Dados como espaço de composição multimídia. In: Jornalismo Digital de Terceira Geração, Portugal, 2007. Disponível em: http://www.labcom.ubi.pt/livroslabcom/pdfs/barbosa_suzana_jornalismo_digital_terceira_geracao.pdf.

A pensar,

LM