30 de jun. de 2009
29 de jun. de 2009
28 de jun. de 2009
The Art of the Possible
A platéia que lotou a sala, se entusiasmou com a oratória de Plouffe. “Nós começamos praticamente com nada. O tom era nossa campanha e não a campanha de Obama. As pessoas tinham que se sentir parte dela.”
O homem da internet de Obama apresentou resultados em números para provar que não dá mais para ignorar a cultura digital:
- 150 mil eventos
- 13 milhões de e-mails coletados
- 1 bilhão de e-mails enviados
- US$ 750 milhões doados.
Vale a pena assistir ao vídeo de abertura da palestra de Plouffe e anotar o que ele tem para nos ensinar:
LM
Campanha de Obama leva 2 prêmios em Cannes
Comandada pela agência Blue State Digital, a campanha presidencial dos EUA venceu dois prêmios no Cannes Lions 2009, nas categorias Titanium e Integrated. O mérito se deve ao uso da internet e de redes sociais para mobilizar jovens americanos em torno do ex-senador.
LM
27 de jun. de 2009
"Neste Governo, é proibido proibir"
Na sexta, 26, em Porto Alegre, Lula criticou a Lei Azeredo, que regulamenta crimes de internet, no 10° Fórum Internacinal do Software Livre. "Esta lei não visa corrigir abuso de internet. Ela quer fazer censura."
LM
26 de jun. de 2009
"Pelo amor de Deus, conta uma novidade" 2
De novo: "todo mundo já sabia"! Repito o título da coluna do Carlos Eduardo Lins da Silva na Folha de S.Paulo de 7 de junho passado para reiterar o incômodo das manchetes dos jornais de papel sobre a morte de Michael Jackson, anunciada à exaustão desde o fim da tarde de quinta, 25, na rede.
Twitteiros, apostamos que os títulos seriam algo como "Michael Jackson morre aos 50", e não deu outra.
Vale a pena dar uma olhadela no mapa interativo no Newseum, com as capas dos principais jornais do mundo, e compará-las às homes dos digitais. Dá um bom estudo sobre o papel do jornal em uma cultura cada vez mais pautada pela informação distribuída em redes sociais, a exemplo do Twitter, que chegou a ficar "over capacity", mas aponta para um novo processo de produção: a transmissão participativa.
A notícia saiu em primeira mão no site de celebridades TMZ. Foi replicada no Brasil (com devidos créditos, of course) por UOL, iG e Terra. Estadão e G1 recuaram. No exterior, CNN, NY Times, Washington Post e Guardian também optaram por não citar o TMZ. Somente após a informação ser confirmada pelo Los Angeles Times é que os jornalões foram atrás e cravaram em suas homepages a morte de Jackson.
Isso mostra duas implicações, pelo menos:
1) ainda há muita reticência sobre informação divulgada na internet, a credibilidade é um ponto nervoso.
2) o que sobra para os jornais de papel se o factual está no ar antes de as rotativas começarem a imprimir?
A pensar
LM
25 de jun. de 2009
24 de jun. de 2009
Mobile design
- The mobile challenge - Designing for mobile is more complex than designing for desktops. Device proliferation abounds.
- Design patterns - an introduction to what design patterns are.
- Class-based design - Devices and device classes can be chosen strategically, based on market and user needs.
- Device hierarchy - mobile patterns rely on both device user interface style and platform.
- Mobile design principles - ways to think about mobile design.
- Making your mobile app sticky - principles from a discussion at WIPJam (see WIPwiki)
- mobile design lens at Squidoo pointing at several online resource
O que você faz para se inspirar?
23 de jun. de 2009
Vem aí "pure design" digital
22 de jun. de 2009
Para saber mais sobre o Irã, You Tube
meu comentário: o vídeo sai direto do celular para o You Tube, sem edição, limpo. Trata-se de um outro olhar (ainda que amador) sobre o que acontece por lá. Isso não significa que o cidadão que posta imagens na web não tenha lado, tem.
LM
Ainda no espelho retrovisor
meu comentário: qual é a novidade? cadê a ruptura?
A pensar,
LM
21 de jun. de 2009
Quanto vale um cientista de dados?
Mathematics, Statistics, & Data Mining - filter and mine
Graphic Design - represent and refine
Infovis and Human- Computer Interaction (HCI) - interaction
20 de jun. de 2009
O que vale: design ou informação?
Como bem lembrou Tim Bernes Lee quando esteve na Campus Party, no começo de 2009, em São Paulo: migramos da cultura da página para a cultura de dados.
meu comentário: não dá mais para usar o argumento de que os sistemas de publicação estão defasados, os de fonte aberta estão aí para mostrar que é possível pensar a composição a partir da nuvem de comunicação.
O que está em jogo agora é elaborar interfaces a partir dessa noção. Já está mais do que na hora de pensar em exibir a partir de uma estetica de banco de dados
A dica do Casal Argentí a Barcelona é do Carlos Scolari, via Facebook
A pensar, rápido
LM
19 de jun. de 2009
Leitor ajuda a reformular Economist.com
O questionário publicado na página da The Economist representa um avanço ao convidar leitores a colaborar com idéias para reformular o que os editores chamam de "canais" do site da revista. Há perguntas sobre organização do conteúdo, interatividade, busca, recomendação de texto a outras pessoas ou distribuição em redes sociais. Em resumo, design, usabilidade, navegação e qualidade da informação.
Para além do diploma
meu comentário: Isso é o mínimo que se pode oferecer a quem ensina web. Concordo que a formação humanística é essencial, mas os profissionais têm de aprender a compor conteúdo digital, senão a fórmula papel+diagramação continuará a orientar o design.
A pensar,
LM
18 de jun. de 2009
É para misturar tudo?
17 de jun. de 2009
O formato é google news timeline?
16 de jun. de 2009
Diálogo de 'nós com nós mesmos'
Os "bunkers" virtuais
"SÃO PAULO - Carta do leitor Jorge Henrique Singh, aparentemente um estudante, publicada no domingo, ajuda a entender não apenas o quadro na USP como, mais amplamente, a catatonia da sociedade brasileira.
Diz Singh, em sua carta, que 'os estudantes pesquisam, conversam e protestam em rede antes de se deixarem levar por pregadores ideológicos profissionais'.
Então tá, os estudantes retiraram-se para um 'bunker' virtual em que 'protestam em rede'.
Enquanto isso, o que ele chama de 'pregadores ideológicos profissionais' tomam conta da vida real (e da USP) -sem que os virtuais saiam um pouco de seu mundinho.
Vale para a USP, vale para o conjunto da vida em sociedade. Basta ver a quantidade de 'protestos em rede' que giram em torno dos escândalos políticos sem conseguir comover os autores, que preferem a vida real (e a bufunfa real).
Faz pouco, o colunista do New York Times Nicholas D. Kristof produziu um belo texto mostrando que a esmagadora maioria dos blogs ou demais instrumentos em rede trava um diálogo de 'nós com nós mesmos', ou seja, com quem pensa da mesma maneira (no caso dos Estados Unidos, democratas com democratas, neocons com neocons e por aí vai).
Não há verdadeiramente diálogo se por este se entender um debate entre ideias diferentes. Há um monólogo em que se ouvem apenas vozes com a mesma entonação, uma espécie de onanismo virtual, sem contato com o sexo oposto (no caso, as ideias opostas).
Com isso, desperdiçam-se as possibilidades de democratização oferecidas pela internet. Há, sim, uma imensa cacofonia de vozes, mas, na outra ponta, os ouvidos se fecham para aquelas que não são agradáveis, por desafiarem certezas cultivadas nos 'bunkers' virtuais.
Pena que os problemas se resolvam é na vida real."
LM
O que cabe no Google Maps
15 de jun. de 2009
O futuro da notícia
"Mas mal sabíamos nós que, ao ver aqueles primeiros computadores portáteis no México [Copa de 1986], estávamos vendo o raiar da nossa obsolescência. O que era para ser instrumento do jornalismo impresso está substituindo o jornalismo impresso. As maiores empresas jornalísticas do mundo sentem a competição da Internet e de outros derivados daquelas máquinas primitivas e contemplam um futuro sem papel, ou a morte. A notícia do futuro irá da máquina para a máquina, sem necessidade do jornal como nós o conhecemos, e amamos. Talvez já na Copa de 14."
A pensar,
LM
14 de jun. de 2009
10 cosas de la semana en 233grados.com
1. 20Minutos cierra ocho delegaciones y se anuncia huelga
2. Jarvis, sobre la publicidad en los medios online
3. A Aede no le satisfacen las ayudas del Gobierno
4. Los deportivos lideran las subidas en OJD
5. La Vanguardia anuncia 90 despidos
6. Nuevo periódico en Detroit
7. Lukor.com, ¿qué es eso?
8. Las "mamás-blogueras" ganand poder en EEUU
9. Cómo internet ha cambiado la economía de los medios
10. Uruguay despenaliza el delito de difamación en los medios
LM
13 de jun. de 2009
Na Globo, a tag é experimentar
LM
12 de jun. de 2009
"Cérebro não é formado por casinhas isoladas"
LM
11 de jun. de 2009
Sai vídeo do novo iPhone 3GS
direção: David Fincher
criação: TBWA
produção: Anonymous Content
O iPhone 3GS da Apple tem vídeo, câmera de 3 mega pixels e voice control.
LM
Já está na rede pdf do art.movie
Também podem ser baixados os pdf´s de:
HTTPs Festivais on-line
Conexões Tecnológicas 2006
Territórios Recombinantes 2006
LM
10 de jun. de 2009
9 de jun. de 2009
Projeto de pesquisa da Folha inscreve até dia 28
A seleção passa por três fases. Na primeira, 30 projetos finalistas serão selecionados pela Folha e encaminhados para uma banca composta pela historiadora Isabel Lustosa, da Fundação Casa de Rui Barbosa, pela jornalista Renata Lo Prete, editora do Painel, e por Silvia Prevideli, consultora em Comunicação Corporativa da Pfizer. Essa banca escolherá os três contemplados com as bolsas, cujos nomes serão divulgados em 9 de agosto.
A partir do dia 10 de agosto, os três bolsistas devem começar a trabalhar na pesquisa, cujo resultado final deverá ser entregue seis meses mais tarde a uma outra banca.
Nessa etapa, os avaliadores serão Eleonora de Lucena, editora-executiva do jornal, Nicolau Sevcenko, professor de história da USP, e Cristiane Santos, gerente de Comunicação Corporativa da Pfizer. Eles vão escolher o trabalho vencedor, que será divulgado em 2010."
LM8 de jun. de 2009
Vale a pena reproduzir
Seis tecnologias que moldam o mundo
Quais seriam hoje as tecnologias que moldam nosso mundo no ensino, na aprendizagem, na pesquisa e nas aplicações mais criativas? A resposta a essa questão é dada por um dos mais prestigiosos estudos internacionais, o Relatório Horizon (Horizon Report), que seleciona seis tecnologias: mobilidade, computação em nuvem (cloud computing), geo-tudo (geo-everything), internet pessoal, aplicações semânticas e objetos inteligentes.
Mobilidade - Embora seja uma tecnologia bastante madura, o celular continua a evoluir rapidamente. Novas interfaces, capacidade de rodar aplicações de terceiros e a possibilidade de localização a qualquer instante são avanços recentes que tornaram o celular uma ferramenta versátil que pode ser facilmente adaptada a um conjunto de tarefas, incluindo ensino, produtividade e redes sociais. Os smartphones mais recentes tendem a assumir o papel e as funções de computadores portáteis, a começar do iPhone.
Computação em nuvem (cloud computing) é o uso da internet como recurso mundial de computação. O mundo dispõe cada dia mais da capacidade de armazenamento das "fazendas de dados" (data farms), que são aglomerados de servidores em rede, capazes de fornecer imenso poder de processamento e fácil acesso. Soluções simples e baratas para armazenamento remoto, aplicações multiusuários, hospedagem e computação com multiprocessamento - tudo isso trará nova visão e novos conceitos sobre computadores, software e arquivos.
Geo-tudo é a tradução livre proposta para a expressão Geo-Everything, que se refere aos dados e às incontáveis aplicações de localização de pessoas e dispositivos. Difíceis e complicadas no passado, essas aplicações se tornaram incrivelmente simples e fáceis nos últimos dois anos. Diversos dispositivos relativamente comuns podem hoje determinar e registrar com precisão sua própria localização (via GPS ou técnicas de triangulação de celular), salvar esses dados em mídia capturada (como fotografia) e transmiti-los via internet para um conjunto de usos.
Internet pessoal é parte de uma tendência resultante da ação de ferramentas que reúnem o fluxo de conteúdo em formas customizáveis e expandidas por um conjunto de widgets (interfaces gráficas) que administram o conteúdo online. A expressão internet pessoal foi cunhada para representar uma coleção de tecnologias usadas para configurar e gerenciar os modos que cada pessoa usa a internet.
Aplicações semânticas são ferramentas projetadas para usar o significado ou a semântica da informação na internet, para fazer conexões e prover respostas que, de outro modo, exigiriam longo tempo e grande esforço. A ideia que está por trás da web semântica é a de que, embora os dados online estejam disponíveis para a busca, seu significado não está. Os computadores são boas máquinas para nos dar o retorno de palavras-chave, mas muito ruins para entender o contexto no qual as palavras-chave são usadas. Diante da palavra turkey, o motor de busca pode nos dar respostas ligadas à ave (peru), a receitas de assados para o Natal, ou ao país(Turquia), sem fazer qualquer distinção entre os diferentes sentidos.
Objetos inteligentes são muitas vezes chamados de "internet das coisas" (internet of things). Objetos inteligentes abrangem um conjunto de tecnologias que podem conferir a objetos comuns a capacidade de reconhecer sua localização física e responder adequadamente ou conectar-se com outros objetos ou informação. Um objeto inteligente "sabe" alguma coisa sobre si mesmo - onde e como foi feito, para que é usado, onde deveria estar ou quem é o seu dono, por exemplo - e alguma coisa também sobre seu ambiente. Embora as tecnologias que a eles estão subjacentes - identificação por radiofrequência (RFID), cartões inteligentes (smartcards), código de barras, sensores de toque e de movimento - não sejam novas, estamos vendo hoje novas formas de sensores, identificadores e aplicações com muito mais funcionalidades.
íntegra (assinantes)
A pensar,
LM
7 de jun. de 2009
"Pelo amor de Deus, conta uma novidade"
É verdade, "todo mundo já sabia". Sensacional o título da coluna do ombudsman Carlos Eduardo Lins da Silva na Folha de S.Paulo deste domingo. O texto aborda um assunto pra lá de incômodo: a validade das manchetes dos jornais de papel em casos como o da cobertura do acidente com o avião da Air France (voo 447). Semana passada, este blog comparou as coberturas e concluiu que a web dá a manchete aos jornais.
O que chamou atenção desta jornalista foi o fato de os leitores reclamarem da manchete. Em fevereiro de 2008, apontei fiz a mesma queixa sobre a cobertura da renúncia de Fidel Castro em um curso a jornalistas de um grande portal paulistano. A Folha amanheceu com o título: "Fidel renuncia após 49 anos".
Tratava-se da mesma manchete que estampava os portais desde a madrugada de terça, 19, um dia antes de o jornal ir às bancas. A resposta que recebi de um colega que passou pela redação da Barão de Limeira foi surpreendente: "há uma pesquisa interna que mostra que os leitores querem esse tipo de manchete". Obviamente, não me conformei, mas tentei compreender, e a pulga ficou atrás da orelha até hoje.
Ainda bem que os leitores mudaram, e a prova é o que escreveu Carlos Eduardo: "Vários outros leitores manifestaram frustração com a decisão editorial de tornar o jornal caudatário das informações divulgadas pela TV, pelo rádio e pela internet no dia anterior, na terça e na quarta-feira. Estou com eles."
Ricardo Noblat já havia cantado essa bola em 2005, em entrevista à Playboy, ao afirmar o seguinte: As pessoas estão se informando de outro jeito. Você abre amanhã a Folha de S.Paulo e está lá a manchete: 'Empresário diz que pagou mensalinho a Severino' [A manchete da Folha no dia seguinte à entrevista de fato foi "Empresário confirma propina e agrava situação de Severino"]. Pelo amor de Deus, me conta uma novidade, isso o país inteiro já sabe.
Para quem não leu a coluna do Carlos Eduardo, faço questão de reproduzir aqui:
(assinantes)
Leitores manifestam frustração com a decisão de tornar o jornal caudatário das informações já divulgadas na TV e na internet
"A MANCHETE seria boa em 1921 [ano de fundação da Folha] quando não havia TV e internet. Hoje, parece mais um jornal de ontem. Todo mundo já sabia." Foi o que o leitor José Antonio Pessoa de Mello Oliveira escreveu ao ombudsman na terça sobre a capa do dia, quase toda dedicada ao acidente com o Airbus da Air France.
Mello Oliveira concluiu: "O autor da manchete precisa ter em mente que não é possível recriar o impacto de uma notícia já divulgada. A manchete deve explorar um desdobramento da informação inicial. É um ônus que o jornal de papel tem que aceitar".
No mesmo dia, a leitora Patrícia Sperandio perguntava "como é possível um jornal amanhecer nas bancas com uma manchete tão envelhecida?" e especulava: "A manchete principal da Folha de hoje explica por que o jornal impresso está, cada vez mais, perdendo espaço para outras mídias".
Diogo Ruic aconselhou: "Sugiro que manchetes, principalmente da capa, tragam algo novo para quem busca informação. O jornal não precisa tratar tudo como velho, mas há de se ponderar o que realmente é novidade. Ou alguém duvida que 99% dos assinantes do jornal já sabiam da queda do avião?"
Vários outros leitores manifestaram frustração com a decisão editorial de tornar o jornal caudatário das informações divulgadas pela TV, pelo rádio e pela internet no dia anterior, na terça e na quarta-feira. Estou com eles.
O que deveria ter sido feito? Admito que é difícil. Mas é preciso ter a coragem de errar para mudar e para dar a entender ao público que se está disposto a mudar. Qualquer coisa que sinalizasse ao leitor que este jornal respeita sua inteligência e não vai repetir o que ele já sabe seria melhor.
Outro aspecto da cobertura da tragédia que mobilizou leitores foi o noticiário em torno das vítimas, especialmente a utilização de fotos de algumas delas que foram retiradas de suas páginas em redes de relacionamento da internet.
Pessoalmente, sempre me incomodou muito o assédio de jornalistas a parentes de vítimas de acidentes. Mas é inegável ser dever do jornalismo registrar a história de vítimas de acidentes que se tornam públicos e que se isso for feito de maneira respeitosa pode servir de homenagem a elas e de preservação de sua memória. E quando alguém coloca suas fotografias no Orkut e em similares, sabe que elas estão ao acesso de qualquer pessoa.
meu comentário: obrigada, Carlos Eduardo.
A pensar,
LM
6 de jun. de 2009
Para pensar a composição baseada em tags
Crítico fervoroso da web, um dos protocolos de comunicação da internet e talvez o mais popular, o fato é que Nelson trouxe ( à época em que anunciou seu Xanadu) propostas extremamente possíveis ainda que vistas como visionárias como, por exemplo, ao afirmar em entrevista ao Roda Viva (TV Cultura), em 2007, que a frase ( na web) não está no papel, está suspensa no ar.
"Os parágrafos ficam suspensos no ar, e as conexões podem ficar suspensas no ar, sem necessariamente terem um formato retangular". O XML possibilita essa sensação de o conteúdo estar no ar, sobretudo porque corrobora a idéia de que há uma migração da cultura da página para a cultura de dados, e essa noção reconfigura a lógica da exibição, da interface.
Para Nelson, a web é estática e resume-se a uma imitação do papel sob uma tela de vidro. Ainda que o XML tenha surgido para mudar esse conceito, os apontamentos dele permanecem como um alerta cuja luz se acende a todo momento.
Por mais que tenha avançado em alguns pontos - conexão e infraestrutura - não se pode negar que a web é um espaço de links unidirecionais, cuja convergência se resume a uma série de páginas em branco, diagramadas, que simulam um power point com midias distribuídas.
O fato é que a perspectiva da cultura de dados leva à idéia de que a tag é a chave para a construção da narrativa no ciberespaço. Pensar a produção a partir da recepção por meio de tags, nomadismo e agenciamento (estratégias temporárias de linkagens que não dependem de demandas).
Por isso, é imprescindível ouvir o que Ted Nelson tem a dizer sobre o que está na ordem do dia dos projetos em redes móveis e fixas. Tendo como pressuposto uma página em branco, o grande desafio é sair da lógica da diagramação estática para uma exibição na qual interface e arquitetura da informação conflitam até chegar a um denominador comum: o browseamento como experiência.
A pensar,
LM
5 de jun. de 2009
Twitter foi parar na capa da Time
Começa assim o texto que estampa a capa do site da revista Time, escrito por Steven Johnson:
How Twitter Will Change the Way We Live
"The one thing you can say for certain about Twitter is that it makes a terrible first impression. You hear about this new service that lets you send 140-character updates to your 'followers,' and you think, Why does the world need this, exactly? It's not as if we were all sitting around four years ago scratching our heads and saying, 'If only there were a technology that would allow me to send a message to my 50 friends, alerting them in real time about my choice of breakfast cereal'."
e a conclusão não poderia ser outra:
"Injecting Twitter into that conversation fundamentally changed the rules of engagement. It added a second layer of discussion and brought a wider audience into what would have been a private exchange. And it gave the event an afterlife on the Web. Yes, it was built entirely out of 140-character messages, but the sum total of those tweets added up to something truly substantive, like a suspension bridge made of pebbles."
LM