Juca Ferreira, Ministro da Cultura POR LUCIANA MOHERDAUI
Juca Ferreira, Ministro da Cultura
Lev Manovich está no FILE, em São Paulo. O pesquisador russo participou o Symposium e do FILE Labo Workshop. Os eventos foram transmitidos ao vivo pelo Fórum da Cultura Digital. Quem perdeu a apresentação pode acessar o arquivo, disponível no mesmo link do real time.
The Economist analisa fusão Microsoft + Yahoo!:Tem razão Ben Self quando diz que “é difícil ganhar uma eleição twittando”. Self é um dos responsáveis pela estratégia da campanha de internet do presidente dos EUA, Barack Obama.
Em entrevista a O Estado de S.Paulo na segunda-feira, 27, o americano alertou políticos que pretendem embarcar na Obamania e elaborar projetos idênticos aos da campanha milionária vencedora do Cannes Lions 2009 a antes perceber o potencial de articulação na rede.
“Uma das sacadas da Blue State Digital foi pulverizar as doações por várias páginas de relacionamento na internet, que tinham em comum o apoio à campanha de Obama. As pessoas entravam na rede, doavam, articulavam eventos pró-campanha e ainda participavam de grupos de discussão sobre arrecadação. Milhões de dólares foram doados em questão de dias.”
Com essa ação, a empresa entendeu que as pessoas “adoram fazer esse tipo de conexão, mesmo que elas não se conheçam. E elas voltam para doar 3, 4, 5 dólares”.
Para isso, é preciso de um time de peso, e não é sem razão que Obama foi atrás de gente como Chris Hughes, fundador do Facebook, criou o cargo de Diretor de Novas Digitais, cujo comando está nas mãos de Macon Phillips, e mudou a visão de participação política na web e lançou uma nova forma de financiar campanhas.
Isso significa incluir na pauta do dia a internet como peça-chave dos projetos de comunicação política – não só em época de eleição, mas no dia-a-dia.
Obviamente que o investimento no espaço digital não foi definitivo para a vitória de Obama, mas, sem dúvida alguma, teve importância significativa. Sobretudo, porque a turma da Blue State inovou, ou melhor, concluiu que só faz sentido trabalhar na rede se puder conectar pessoas em torno de algo, mesmo que elas não se conheçam.
Dinamismo
A campanha presidencial de Obama ensinou que existe uma grande vantagem em ter um relacionamento dinâmico e uma estratégia online, mesmo em países onde a internet é menos acessível, como o Brasil. “É claro que a penetração em algum nível é necessária. É um investimento de tempo.”
É necessário compreender que trata-se de uma ferramenta indispensável para falar com eleitores e também motivá-los. Não basta usar a rede da moda, desordenadamente, correndo atrás de um rebanho que não se sabe aonde vai dar.
Para o dono da Blue State, há todo um conjunto de ações, como “criar um website dinâmico, que mobilize os eleitores e permita que eles façam parte da campanha. E tem de ter um mailling poderoso, que contenha milhares, milhões de pessoas nele. É provavelmente a peça mais importante de qualquer campanha online. É mais importante, de certa forma, que um bom website.”
Twitter
Sobre as redes sociais, Self avisa que é preciso elaborar uma estratégia. Há um papel em cada uma delas, mas não são mais importantes que o site, o e-mail.
“É uma ferramenta, mas é muito difícil ganhar a eleição twittando. É preciso motivar as pessoas, isso ajuda a ganhar eleição. Isso significa falar com os eleitores, amigos, doar dinheiro. Se você tem um website que fala de você e no qual os seus apoiadores opinam, mas que não motiva seus eleitores para nenhuma ação, você não vai a lugar nenhum.”
Portanto, de nada adianta estrategistas brasileiros copiarem literalmente o projeto da Blue State sem que haja um estudo aprofundado do que pode ou não ser feito por aqui. Não se pode esquecer que ainda que o Brasil seja campeão no uso de internet (em horas), as questões de alteridade são fundamentais para obter um resultado positivo.
Ou seja, cada vez mais, o trabalho imaterial e o capital humano farão a diferença nas campanhas de 2010. Isso significa que não há mais tempo a perder com o marketing off-line praticado pelos "curandeiros de internet", pois na rede ele se dissolve rapidamente.
A pensar,
LM
Pegando carona no geotagging, O Globo digital convida os leitores a marcar em um mapa (do Google, of course) problemas de infraestrutura e prestação de serviços de internautas cariocas.
O maior festival de animação do mundo termina domingo, 26, mas ainda dá para votar no melhor da categoria Web. A lista dos 20 finalistas está liberada para voto popular. No destaque, Deu a louca no Português, uma sátira ao novo acordo ortográfico.





Já está na rede a versão 2 do Times Reader. Ainda que continue a reproduzir metáforas analógicas, trata-se da versão integral do papel + atualizações in real time direto no seu HD.
A outra dica bastante interessante é o share. Gostou de um texto e quer compartilhá-lo com em sua rede? O Times o ajudará.
Depois de tanto espernear sobre redundância nas edições on-line ainda tem jornal, como o Guardian, que insiste em apontar o dedo indicador a seus leitores. Será que alguém é incapaz de perceber que o ícone que está há anos no botão do controle remoto significa play? Tem de legendar?
Por que impedir que os algoritmos do Google indexem conteúdo de jornais na web? Não é novidade a discussão sobre cobrar ou não pela informação que circula pela rede.Do IDG Now:
"No início de julho, a rede social Facebook superou a marca de um milhão de usuários no Brasil, segundo dados do blog Inside Facebook, em um comparativo com a rede social dominante no País, o Orkut, com 20 milhões de usuários."
Quer saber a opinião sobre multimídia de gente como Alberto Cairo (University of North Carolina), Andrew DeVigal (NY Times), Brian Storm (MediaStorm) e Ashley Wells (MSNBC), entre outros? Passe o mouse sobre cada imagem e aprenda com eles.

Mesmo mal-estar causa a edição do NY Times. O excesso de mídias mais dezenas de links no meio do texto confundem e atrapalham a leitura...
O El Pais, responsável por inaugurar o layout horizontal com destaque multimídia nas colunas laterais, também abusa da exibição de formatos.

LM
Boa sacada do UOL publicar um quadro de apresentação dos participantes da 7ª
Para quem curte TV, uma ótima idéia é aceitar o convite do Reporters Center, novo canal de reportagem colaborativa em vídeo do You Tube:

