Em seu blog, Mario García conta sua experiência em Dubai, no jornal Gulf News, sobre convergência. Apesar de a redação do jornal ser estruturada de modo que os editores discutam por quais plataformas a notícia será contada, ainda é difícil emplacar a idéia de convergência/integração de mídia na redação.
Um dos papas do design de jornal no mundo, Mario García sugere: "please discuss the story as such, let it fly over the hub table for a while, then ask the question: which is the best platform to tell the story. If more than one platform make sense, then discuss how the story will be presented".
Entretanto, vale a pena ponderar as questões de convergência em vigor: na realidade, não vão além de power point com mídias distribuídas. O que leva à seguinte (contra) pergunta: em tempos de redes sociais, de fazer rede, de informação circular, de plataformas transmídia, é legítimo ainda discutir convergência nas redações mundo afora?
Porque a web tem uma dinâmica própria e certamente não é pautada pela remediação (BOLTER; GRUSIN:2000), mas por uma nova linguagem visual híbrida (MANOVICH: 2008) graças, sobretudo, à migração da cultura de página para a cultura de dados (BERNERS LEE: 2009).
E você? Ainda aposta em convergência de midias?
22 de nov. de 2009
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Um comentário:
A convergência de mídias é tão nova quanto o computador. Enfrentamos um problema de adaptação acredito, as pessoas ainda não sabem usar a internet,celulares e o papel é mais seguro, a tv é mais flexível com as informações considerando tais plataformas.
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