Que o design da web não precisa ser (ou para ser mais exata, não tem de ser) como o do papel todo mundo entende. Que o trabalho digital é feito sob uma prancheta com fundo branco também todo mundo sabe.
Mas é preciso apreender que assim as chamadas da rede se tornam incômodas. A redundância como variação de um tema ou como forma de reiterar a informação é bem-vinda. O que não vale - e que é lugar-comum - é a desestruturação estética, levada ao nível máximo da tautologia, e o resultado é desinformação.
Como os exemplos abaixo pinçados da Time: Obama para todo lado no site da revista americana - um caso clássico de comunicação redundante e não dialógica (GIANNETTI: 2006, p. 61): (...) passa a ser puro ruído, visto que um não pode assimilar nada do outro. Já a capa da versão impressa destaca foto e título. Only.
aviso aos resistentes a comparar digital x on-line: não existe outro modo (ainda) de estudar a composição da página noticiosa nos sites jornalísticos - o preceito é integralmente o mesmo do design analógico. A não ser que haja resposta à pergunta: qual a origem do design de web?
A pensar,
LM
17 de dez. de 2008
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