Atualizado às 18h04
No fim de semana, esta pesquisadora aprendeu com duas feras o que é o QR Code: Ana Carolina Casais (responsável pelo projeto no A Tarde On Line) e Mario Cavalcanti (Jornalistas da Web). O resultado é o seguinte:
Criado em 1994 pela empresa japonesa Denso-Wave, o QR Code (ou código de barras em 2D) começa a ser testado no Brasil em jornalismo, publicidade, blogs e redes sociais e já usado há algum tempo por BBC, Google, Claro e Volkswagem, entre outros.
A captura da informação (multimídia, links ou texto) é feita pela câmera fotográfica do celular e um software de leitura de QR (disponível para download em toda a rede). Mas há um porém: nem todos os aparelhos estão habilitados ao código. Cada um possui um mecanismo diferente de operação, como o iPhone (fotografa, depois escaneia) ou Nokia N95 (basta enquadrar o código e o conteúdo aparece).
O Code funciona como um atalho para acessar conteúdo via celular por link ou apenas texto. Cada matéria do jornal A TARDE carrega um QR diferente, uma espécie de "leia mais" já apontado à exaustão pela mídia a suas versões analógicas e digitais. A diferença é que o plus chega direto ao aparelho móvel, lido por uma câmera que envia o usuário à uma página na rede.
Para acesso via internet sem fio, o custo dependerá de cada provedor (se haverá áreas livres e fechadas). O sistema permite arquivar multimídia e ampliar a proposta de integração de mídias, uma vez que o código não substitui a mídia, mas tem a função de complementá-la.
Ou seja, exibe sistemas que o impresso não é capaz, como áudio, vídeo, gráficos interativos, galeria de fotos. Quem lê notícias sobre os 50 anos da Revolução Cubana, por exemplo, receber em seu celular multimídia e links sobre o tema.
É possível também , por exemplo, transformar em código de barras bidimensional todo o conteúdo de um jornal e ainda incluir esse plus. O problema é o de sempre: como tornar a navegação fácil e a interface atraente.
meu comentário: é preciso que o QR Code não se transforme em mais uma onda de formatos disponíveis para integrar conteúdo. Senão corre-se o risco de reduzir sua capacidade em um "saiba mais". Por isso, é urgente explorar e testar (a partir de agora) todas as possibilidades de exibição em interfaces móveis.
A pensar,
LM
28 de dez. de 2008
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