Mark Bauerlein , ex-diretor de pesquisa e análise da Fundação para as Artes nos EUA, acredita que o excesso de informações a que as crianças e os adolescentes têm acesso na rede faz com que eles percam a capacidade de diferenciar "o significativo do insignificante" e, com isso, de embasar argumentos.
"Nossa memória cultural está morrendo", diz o autor do livro The Dumbest Generation (Tarcher, 272 págs.), lançado nos EUA recentemente. É uma opinião similar à do filósofo italiano Umberto Eco, que, em entrevista ao jornal espanhol "El País" (reproduzida no último dia 11 no caderno Mais!, para assinantes), afirmou que "a abundância de informações sobre o presente não permite refletir sobre o passado".
Vamos lá:
O excesso de informações na rede faz com que crianças e jovens não consigam diferenciar significativo de insignificante...
O que é significativo e insignificante ao pensar na composição de uma página?
Tudo é hiper... HiperTexto, HiperEdição, HiperDinamismo, HiperLinks, HiperSaiba Mais, HiperLinks Relacionados, HiperGaleria de Imagens, HiperAtualização, HiperProdução, HiperApuração, HiperConectados, HiperMultimidiaticos...
Tudo é tão Hiper (nas palavras de Lipovetsky) que a ordem é fazertudoaomesmotempoagora...
A noção de tempo real engoliu a reflexão
LM
31 de mai. de 2008
A era das palavras
"As imagens atraem o cérebro humano desde que nossa espécie surgiu. É possível que algum dia a era das palavras seja vista como um parênteses. Se a TV estivesse ligada agora, enquanto conversamos, mesmo com o som desligado, nós nos distrairíamos com as imagens"
AL GORE, em entrevista à Folha de S.Paulo
(para assinantes/ 18/05/2008)
A pensar,
LM
AL GORE, em entrevista à Folha de S.Paulo
(para assinantes/ 18/05/2008)
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30 de mai. de 2008
29 de mai. de 2008
28 de mai. de 2008
Bem melhor assim
Capa do Último Segundo, maio de 2008
Capa do Último Segundo, abril de 2008
Sem a redundância é muito melhor.
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27 de mai. de 2008
24 de mai. de 2008
23 de mai. de 2008
JOL em base de dados
Em O jornalismo digital em base de Dados (Florianópolis: Calandra, 2006), Elias Machado, lança mão - com bastante propriedade - de um dos princípios de Lev Manovich (The Language of New Media, 2001) para identificar a nova mídia: a transcodificação - todos os objetos das novas mídias podem ser traduzidos para outros formatos (p.15) - para defender a hipótese de que no jornalismo digital a base de dados, como uma forma cultural típica das sociedades em redes, assume ao menos três funções:
1) de formato para a estruturação da informação
2) de suporte de modelos de narrativa multimídia
3) de memória de conteúdos públicados
Se levarmos em conta que para Manovich a narrativa na web só tem sentido se houver ação, o destaque acima da morte do senador Jefferson Peres destacado na Folha Online poderia levar o usuário a navegar em uma base de dados menos abrangente e mais detalhada sobre Peres. Leia o que já foi publicado sobre... pode significar dezenas de informações, perdidas na rede que, em tese, servem para nada.
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22 de mai. de 2008
21 de mai. de 2008
20 de mai. de 2008
Em busca de uma tipologia de design
Boa tentativa de se criar uma tipologia de design. Seria bacana ter uma área de legenda de ícones. Isso justificaria o uso de imagens que não fazem sentido em nosso cotidiano, como um asterisco representar um infográfico, como faz o estadao.com.
Fonte: http://noticias.uol.com.br/
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Fonte: http://noticias.uol.com.br/
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Das redundâncias que não fazem sentido
O UOL News estréia nesta terça-feira, 20, nova página de notícias e capa. As estações do menu lateral foram reorganizadas para facilitar a navegação e as imagens ganharam mais destaque. Outra mudança bacana foi a tipologia de ícones para serviços e conteúdo.
Mas... as redundâncias ainda são marcantes e completamente desnecessárias. Ouçamos Foucault, em A palavra e as coisas e em Isto não é um cachimbo.
Mas... as redundâncias ainda são marcantes e completamente desnecessárias. Ouçamos Foucault, em A palavra e as coisas e em Isto não é um cachimbo.
Fonte: http://noticias.uol.com.br/ultnot/infografico/2008/05/20/ult3224u71.jhtm
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19 de mai. de 2008
Das redundâncias que fazem sentido
Essa, sim...
Repetição intencional, de forma distinta ou não, de um elemento informativo já proporcionado, com o objetivo de aumentar a confiabilidade de uma função particular. Em transmissão de informação é a fração da informação total contida em uma mensagem, que pode ser eliminada sem perder a informação essencial. (In. Endoestética – Sintopia da arte, a ciência e a tecnologia.
Claudia Giannetti. Belo Horizonte: Editora C/Arte, 2002, p. 208.)
Essa, não. Nem pensar...
Fonte: Guardian
LM
Repetição intencional, de forma distinta ou não, de um elemento informativo já proporcionado, com o objetivo de aumentar a confiabilidade de uma função particular. Em transmissão de informação é a fração da informação total contida em uma mensagem, que pode ser eliminada sem perder a informação essencial. (In. Endoestética – Sintopia da arte, a ciência e a tecnologia.
Claudia Giannetti. Belo Horizonte: Editora C/Arte, 2002, p. 208.)
Essa, não. Nem pensar...
Fonte: Guardian
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18 de mai. de 2008
16 de mai. de 2008
15 de mai. de 2008
14 de mai. de 2008
13 de mai. de 2008
12 de mai. de 2008
Dos formatos de narrativas on-line
As imagens destacadas a partir desta segunda-feira, 12, integram o Manual de Laboratório de Jornalismo na Internet, organizado por Marcos Palacios e Beatriz Ribas, do GJOL/FACOM (UFBA). Bom começo para discutir composição de página noticiosa.
A pensar
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11 de mai. de 2008
9 de mai. de 2008
8 de mai. de 2008
O valor-notícia em Galtung e Ruge
Os 12 critérios de noticiabilidade, segundo Galtung e Ruge (1965)
1) frequência
2) amplitude do evento
3) clareza
4) significância
5) consonância
6) inesperado
7) continuidade
8) composição (equilíbrio de conteúdo)
9 referência a nações de elite
10) proeminência
11) personalização (em relação a pessoas envolvidas)
12) negatividade
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1) frequência
2) amplitude do evento
3) clareza
4) significância
5) consonância
6) inesperado
7) continuidade
8) composição (equilíbrio de conteúdo)
9 referência a nações de elite
10) proeminência
11) personalização (em relação a pessoas envolvidas)
12) negatividade
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7 de mai. de 2008
Dos critérios de relevância
Para Gans (1979):
Os critérios de relevância deve ser flexíveis, relacionáveis e comparáveis; inclusivos ou exclusivos facilmente racionalizados, orientados para a eficiência.
(In: WOLF, Mauro. Teorias das Comunicações, p. 197)
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Os critérios de relevância deve ser flexíveis, relacionáveis e comparáveis; inclusivos ou exclusivos facilmente racionalizados, orientados para a eficiência.
(In: WOLF, Mauro. Teorias das Comunicações, p. 197)
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Ah, bom, é uma enquete! Então, tá
Legenda: O ícone que aparece na capa do estadao.com depois de Opine quer dizer, Participe! Ah...
Ícone com legenda...
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6 de mai. de 2008
Para além do conteúdo II
A solução está em: US$ 130 BI
A única solução para se evitar o congestionamento total da rede mundial, segundo o executivo da AT&T, será investir cerca de US$ 130 bilhões na infra-estrutura, pois a atual arquitetura da rede deverá atingir os limites de sua capacidade em 2010.
Demi Getchko, do Comitê Gestor da Internet no Brasil, considera alarmistas e exageradas as advertências do vice-presidente da AT&T. "Essas previsões me lembram as do Bug do Milênio, no final da década passada. Mas ninguém pode negá-las de forma categórica."
Assim, por mais dúvidas que tenhamos sobre os riscos anunciados, é bom que o mundo invista adequadamente na infra-estrutura da rede. O mesmo ocorreu com o Bug do Milênio, que nos prometia quase o fim do mundo. A abreviatura Y2K (do inglês Year 2000) virou uma espécie de logotipo do apocalipse, previsto para ocorrer na passagem de 31 de dezembro de 1999 para o dia 1º de janeiro de 2000. Em poucas horas, o mundo viveria o colapso de milhões de sistemas computadorizados e bancos de dados e todas as suas conseqüências.
O milênio chegou e nada aconteceu. É claro que, diante de advertências tão dramáticas, repetidas ao longo de três anos, com insistência e sensacionalismo, o mundo acabou investindo não apenas na conversão de dois para quatro dígitos a representação do ano, mas, principalmente, na revisão dos sistemas de segurança ligados ao registro cronológico dos computadores.
Entre os especialistas, a preocupação varia, mas são raros os que vêem o futuro com otimismo. Depois de um alerta tão dramático, no entanto, o mundo talvez acorde em tempo e evite o pior em 2010, fazendo os investimentos necessários antes que ocorra o colapso.
Íntegra: Estadao.com
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LM
A única solução para se evitar o congestionamento total da rede mundial, segundo o executivo da AT&T, será investir cerca de US$ 130 bilhões na infra-estrutura, pois a atual arquitetura da rede deverá atingir os limites de sua capacidade em 2010.
Demi Getchko, do Comitê Gestor da Internet no Brasil, considera alarmistas e exageradas as advertências do vice-presidente da AT&T. "Essas previsões me lembram as do Bug do Milênio, no final da década passada. Mas ninguém pode negá-las de forma categórica."
Assim, por mais dúvidas que tenhamos sobre os riscos anunciados, é bom que o mundo invista adequadamente na infra-estrutura da rede. O mesmo ocorreu com o Bug do Milênio, que nos prometia quase o fim do mundo. A abreviatura Y2K (do inglês Year 2000) virou uma espécie de logotipo do apocalipse, previsto para ocorrer na passagem de 31 de dezembro de 1999 para o dia 1º de janeiro de 2000. Em poucas horas, o mundo viveria o colapso de milhões de sistemas computadorizados e bancos de dados e todas as suas conseqüências.
O milênio chegou e nada aconteceu. É claro que, diante de advertências tão dramáticas, repetidas ao longo de três anos, com insistência e sensacionalismo, o mundo acabou investindo não apenas na conversão de dois para quatro dígitos a representação do ano, mas, principalmente, na revisão dos sistemas de segurança ligados ao registro cronológico dos computadores.
Entre os especialistas, a preocupação varia, mas são raros os que vêem o futuro com otimismo. Depois de um alerta tão dramático, no entanto, o mundo talvez acorde em tempo e evite o pior em 2010, fazendo os investimentos necessários antes que ocorra o colapso.
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Para além do conteúdo
Jim Cicconi, da AT&T, afirmou que a internet pode entrar em colapso em dois anos. Para propor conteúdos para jornais digitais considerando as características primordiais da web - multimidialidade e hipertextualidade - é preciso ficar de olho na capacidade de tráfego da rede.
Por Ethevaldo Siqueira
O mundo está diante de uma nova previsão catastrófica: a do colapso mundial da internet em 2010, feita pelo vice-presidente de assuntos regulatórios da AT&T, Jim Cicconi, ao falar há duas semanas no Westminster E-forum, em Londres.
"A causa principal desse congestionamento brutal - disse Cicconi - é a massa crescente de downloads de vídeos combinada com a transmissão ou uploads de novos conteúdos de imagem que circulam na internet em todo o mundo. Em 2011, apenas 20 residências norte-americanas poderão gerar mais tráfego do que toda a internet mundial hoje."
Embora essa comparação pareça exagerada, os especialistas dizem que não há como refutar os argumentos de Cicconi e demonstrar que o mundo não corre o risco de um congestionamento gigantesco. Para eles, o ritmo de crescimento do tráfego da internet é cada dia mais preocupante.
A cada minuto são armazenadas oito horas de vídeos no YouTube. Este é, no entanto, apenas um dos aceleradores do crescimento inimaginável do volume de informações que entra na rede. Outro fator de risco é o crescimento mundial das transmissões da TV digital, pois, com ela, milhões de clippings de vídeos de alta definição serão postados na web, exigindo de 7 a 10 vezes mais banda de freqüência do que os vídeos atuais.
No médio prazo, tudo tende a se agravar. Segundo prevê Jim Cicconi, a demanda por banda larga requerida pelos novos serviços em 2015 será 50 vezes maior do que em 2010. Além disso, países como o Brasil, a Rússia, a Índia e a China (os Bric) terão mais de 400 milhões de pessoas conectadas à internet nos próximos 2 anos.
Íntegra: Estadao.com
A pensar
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Por Ethevaldo Siqueira
O mundo está diante de uma nova previsão catastrófica: a do colapso mundial da internet em 2010, feita pelo vice-presidente de assuntos regulatórios da AT&T, Jim Cicconi, ao falar há duas semanas no Westminster E-forum, em Londres.
"A causa principal desse congestionamento brutal - disse Cicconi - é a massa crescente de downloads de vídeos combinada com a transmissão ou uploads de novos conteúdos de imagem que circulam na internet em todo o mundo. Em 2011, apenas 20 residências norte-americanas poderão gerar mais tráfego do que toda a internet mundial hoje."
Embora essa comparação pareça exagerada, os especialistas dizem que não há como refutar os argumentos de Cicconi e demonstrar que o mundo não corre o risco de um congestionamento gigantesco. Para eles, o ritmo de crescimento do tráfego da internet é cada dia mais preocupante.
A cada minuto são armazenadas oito horas de vídeos no YouTube. Este é, no entanto, apenas um dos aceleradores do crescimento inimaginável do volume de informações que entra na rede. Outro fator de risco é o crescimento mundial das transmissões da TV digital, pois, com ela, milhões de clippings de vídeos de alta definição serão postados na web, exigindo de 7 a 10 vezes mais banda de freqüência do que os vídeos atuais.
No médio prazo, tudo tende a se agravar. Segundo prevê Jim Cicconi, a demanda por banda larga requerida pelos novos serviços em 2015 será 50 vezes maior do que em 2010. Além disso, países como o Brasil, a Rússia, a Índia e a China (os Bric) terão mais de 400 milhões de pessoas conectadas à internet nos próximos 2 anos.
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4 de mai. de 2008
Notas curtas, por Tom Wolfe
Autor de A Fogueira das Vaidades diz em Buenos Aires que "as pessoas se informam apenas pela internet, onde as notas devem ser mais curtas."
O escritor norte-americano Tom Wolfe assegurou em Buenos Aires que "o romance está morrendo rapidamente", e considerou que, para o desenvolvimento deste gênero, é necessário que os autores se dediquem à vida cotidiana. "Os jovens escritores dos Estados Unidos tentaram copiar (o escritor argentino) Jorge Luis Borges, mas não eram Borges", assinalou o autor, durante conferência "New Journalism : Uma Conversa com Tom Wolfe", realizada em Buenos Aires, no domingo, 4.
Para Wolfe, os poetas "devem sair de seus quartos e averiguar as diferentes coisas que há no mundo" porque assim "vão tropeçar com coisas que nunca pensavam que poderiam ver. A não ser que saiam e as vejam, nunca as conhecerão. Os detalhes se encontram quando um submerge na vida do outro", ressaltou.
Internet
O autor disse ainda que o jornalismo "não vai morrer, embora as pessoas só leiam informações pela internet, onde as notas devem ser mais curtas. Temos meios de comunicação elétricos há mais de 160 anos, desde o telégrafo até a internet. Mas todas as idéias importantes que mudaram os rumos surgiram da palavra impressa."
Ele ponderou, no entanto, que muitos editores pensam que tudo tem que estar condensado, e advertiu que "há muitas revistas que acham que o New Journalism - que incorpora elementos da literatura - ocupa muito espaço, além de ser muito caro".
Para Wolf, o New Journalism contempla quatro pontos compostos pelos relatos cena por cena, o uso preciso do diálogo, a anotação dos detalhes e o ponto de vista de alguns dos personagens em cada cena.
"É uma definição muito técnica. Permanece dentro dos limites do jornalismo, mas utiliza os elementos que tornaram muito popular a literatura. Não há uma técnica para a crônica, mas sim uma atitude. Não se aprende a ser cronista em uma escola de jornalismo. Se os senhores têm a informação que eu necessito, mereço que vocês me dêem tal notícia. Todos temos uma compulsão pela informação. E um cronista tem que estar disposto a abordar qualquer assunto."
Do Estadao.com
LM
O escritor norte-americano Tom Wolfe assegurou em Buenos Aires que "o romance está morrendo rapidamente", e considerou que, para o desenvolvimento deste gênero, é necessário que os autores se dediquem à vida cotidiana. "Os jovens escritores dos Estados Unidos tentaram copiar (o escritor argentino) Jorge Luis Borges, mas não eram Borges", assinalou o autor, durante conferência "New Journalism : Uma Conversa com Tom Wolfe", realizada em Buenos Aires, no domingo, 4.
Para Wolfe, os poetas "devem sair de seus quartos e averiguar as diferentes coisas que há no mundo" porque assim "vão tropeçar com coisas que nunca pensavam que poderiam ver. A não ser que saiam e as vejam, nunca as conhecerão. Os detalhes se encontram quando um submerge na vida do outro", ressaltou.
Internet
O autor disse ainda que o jornalismo "não vai morrer, embora as pessoas só leiam informações pela internet, onde as notas devem ser mais curtas. Temos meios de comunicação elétricos há mais de 160 anos, desde o telégrafo até a internet. Mas todas as idéias importantes que mudaram os rumos surgiram da palavra impressa."
Ele ponderou, no entanto, que muitos editores pensam que tudo tem que estar condensado, e advertiu que "há muitas revistas que acham que o New Journalism - que incorpora elementos da literatura - ocupa muito espaço, além de ser muito caro".
Para Wolf, o New Journalism contempla quatro pontos compostos pelos relatos cena por cena, o uso preciso do diálogo, a anotação dos detalhes e o ponto de vista de alguns dos personagens em cada cena.
"É uma definição muito técnica. Permanece dentro dos limites do jornalismo, mas utiliza os elementos que tornaram muito popular a literatura. Não há uma técnica para a crônica, mas sim uma atitude. Não se aprende a ser cronista em uma escola de jornalismo. Se os senhores têm a informação que eu necessito, mereço que vocês me dêem tal notícia. Todos temos uma compulsão pela informação. E um cronista tem que estar disposto a abordar qualquer assunto."
Do Estadao.com
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2 de mai. de 2008
1 de mai. de 2008
Sim, trata-se de um podcast
Exemplo da Folha Online que mistura texto e ícone... Boa saída. Aqui, sei onde ouvir e fazer download do programa em áudio.
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texto
Com legenda. Para fazer sentido
Bem, esse é um outro modo de usar ícones sem deixar o leitor com cara de: Ah, não diga? No UOL. Anote
Ok, eu não acertaria o significado do ícone de Downloads nem o de Blogs. No caminho.
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Sem legenda
Bom exemplo de uso de ícones (de domínio comum, quero crer) na página do UOL. Ok, um vídeo é um vídeo, e uma foto é uma foto. Mesmo.
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O mundo não é um ícone
Tudo bem. Entrei na briga contra a redundância, mas isso não significa que daqui em diante me comunicarei com o mundo por meio de ícones. Calma lá. Também não façamos do design de capa um jogo de adivinhações no qual o leitor tem de tatear para descobrir de que gênero ou complemento da informação se trata certa imagem, like Estadao.com. What do you mean?
Relativizar é preciso, sempre. Vamos em frente!
By the way, o asterísco leva ao infográfico, e o sinal (parecido com o) justificar (do word) leva ao texto, of course.
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