30 de nov. de 2010

"Falar em cibercultura é negar a realidade"


  • A entrevista não é nova, mas o tema está na ordem do dia. Ted Nelson e Giselle Beiguelman fizeram a mesma crítica sobre interatividade. Nelson afirmou que os links não levam a lugar nenhum. Sobre integrar um mundo conectado sem dividí-lo entre real e digital, Rogério da Costa e eu defendemos a ideia do mundo conectado.
    Do Link, via estadao.com:
Por Rafael Cabral
Para os acadêmicos que ainda usam o termo ‘cibercultura’ para falar da atualidade, eu recomendo que acordem e olhem para o que existe em volta deles“.
Um dos mais importantes teóricos das novas mídias, o professor russo Lev Manovich, perfilado na nossa edição de segunda-feira, esteve no Brasil nas últimas semanas para participar de palestras no Festival Internacional de Linguagem Eletrônica (FILE) e na Universidade Presbiteriana Mackenzie. Confira os melhores trechos da entrevista que ele deu ao Link:
A interatividade é um mito?
Você deve estar se referindo a declaração que eu fiz no meu livro The Language of New Media, publicado em 1999. Eu falei isso como uma reação às discussões sobre novas mídias, que na época giravam exclusivamente em torno da tal “interatividade” e se limitavam a isso. Todas as experiências culturais, no fundo, podem ser definidas como uma forma de interação. O que eu quis dizer é que toda comunicação intermediada por um computador é interativa, por isso precisávamos desenvolver termos diferentes para os diversos tipos de interatividade.
Por exemplo?
No meu livro Software Takes Command (licenciado em Creative Commons e disponível para download), eu proponho uma alternativa. Para simplificar: nós não temos que analisar os objetos concretos, e sim as interações. Devemos seguir os internautas enquanto eles navegam por um site e analisar os caminhos pelos quais andam, em vez de apenas analisar o conteúdo do site. Devemos seguir os jogadores enquanto eles estão ligados em um game. Com isso, poderemos usar a tecnologia para captar traços de personalidade e emoções das pessoas enquanto elas lêem um livro, assistem a um filme e interagem com as novas mídias.
Qual a peculiaridade da interatividade digital?
A interatividade digital, intermediada por um software, é um novo capítulo da história da cultura humana. Alguém que lê um texto não-interativo pode também construir sua própria versão dele, mentalmente. Mas isso pode ser feito de forma real nos meios digitais. Um videogame que você joga é totalmente diferente do videogame que eu jogo. A probabilidade de nos movermos pelos mesmos caminhos, passarmos pelos mesmos desafios exatamente na mesma sequência, é próxima do zero.
Você vê algum tipo de narrativa participativa que já integre totalmente seus usuários?
A dos games. Os primeiros videogames usavam o que eu chamo de “interatividade fechada”, na qual os usuários podem acessar alguns dados e outros não. A partir dos anos 90, vários artistas mudaram para uma forma diferente, a “interatividade aberta”, em que o software ou site responde diretamente às ações dos jogadores. Em jogos em 3D, por exemplo, o jogador é livre para se mover em qualquer direção no seu mundo 3D. Eles foram extremamente bem sucedidos e dominaram a indústria na década passada. Cada jogo é único.
Online e offline se tornaram a mesma coisa?
Sim. Nos anos 90, só se falava de “virtual”, “ciberespaço” e “cibercultura”. Éramos fascinados pelas possibilidades que os espaços digitais ofereciam. O “virtual”, que existe à parte do “real”, dominou a década. Agora, a web é uma realidade para milhões, e a dose diária de ‘ciberespaço’ é tão grande na vida de uma pessoa que o termo não faz mais muito sentido. O mundo alternativo tão falado na ficção cyberpunk, nos anos 80, foi perdido. O “virtual” agora é doméstico. Controlado por grandes marcas, tornou-se inofensivo. Nossas vidas online e offline são hoje a mesma coisa. Para os acadêmicos que ainda usam o termo ‘cibercultura’ para falar da atualidade, eu recomendo que acordem e olhem para o que existe em volta deles.

29 de nov. de 2010

Posts no twitter viram mapa da violência no Rio

Interessante forma de levantar dados em tempo real sobre a violência no Rio de Janeiro com imprensa e cidadão como fontes. 


Para colaborar, basta tuitar.


28 de nov. de 2010

2010 in Review

Do ReadWriteWeb


App Stores
By Richard MacManus / November 25, 2010 4:15 PM 
The Mobile Web has been a huge trend in 2010 and one 
output of that has been the emergence of app stores. 
It started of course with Apple's App Store


The Rise of Tumblr, Posterous & Light Blogging
By Richard MacManus / November 24, 2010 7:47 PM  
One of the big themes of 2010 has been the increased 
simplicity of posting content to the Web. Whether it's
Facebooking with your family, tweeting with your online 
buddies, or 



Growth of eBooks & eReaders
By Richard MacManus / November 21, 2010 7:15 PM
eBook sales almost doubled over 2010 and now make 
up 9% of total consumer book sales, according to 
the Association of American Publishers. This growth 
was fueled by intense competition



HTML5
By Richard MacManus / November 18, 2010 7:20 PM 
2010 has been a watershed year for the next version 
of HTML, the markup language that all web pages 
are written in. The reason for the emerging 
popularity of HTML5



Content Farms
By Richard MacManus / November 17, 2010 7:30 PM 
The Web has always rewarded quantity more than 
quality, but over 2010 this truism became even 
more pronounced with the growth of Content 
Farms. These are companies which create
thousands



Poll: Best Social Shopping Products of 2010
By Richard MacManus / November 16, 2010 7:30 PM
Yesterday we published an overview of social 
shopping in 2010, one of the year's top trends. 
Social shopping is a form of e-commerce in which 
you can share and access



Social Shopping
By Richard MacManus / November 15, 2010 10:00 PM 
In 2010, we've seen the rise of so-called "social 
shopping" services. They rely heavily on technologies 
such as social networking, crowdsourcing and smart 
phone scanners. Here we present five of

27 de nov. de 2010

Show de design






THE NATIONAL
Art Director: Laura Koot
Deputy Art Editor: Nathan Estep
Designers: Mathew Kurian, Elysia Smith


GULF NEWS
Art Director: Miguel Angel Gomez
Designers: Ramachandra Babu, Dwynn Ronald Trazo, Seyyed Llata, SM. Arshad










26 de nov. de 2010

My map

Muito bom...

#fazerrede


25 de nov. de 2010

Google public data explorer



Apesar de alguns dados sobre o Brasil ainda serem de 2008, vale a pena explorar o open data public explorer, do Google,: uma aula de database aesthetics e media visualization.





24 de nov. de 2010

Endinheirados são os mais conectados nos EUA



Do Pew Internet Research:


Analysis of several recent surveys conducted by the Pew Research Center’s Internet & American Life Projects find that there are key differences between those who live in households making $75,000 or more relative to those in lower-income households.


Some 95% of Americans who live in households earning $75,000 or more a year use the internet at least occasionally, compared with 70% of those living in households earning less than $75,000.


Even among those who use the internet, the well off are more likely than those with less income to use technology. Of those 95% of higher-income internet users:



  • 99% use the internet at home, compared with 93% of the internet users in lower brackets.
  • 93% of higher-income home internet users have some type of broadband connection versus 85% of the internet users who live in households earning less than $75,000 per year. That translates into 87% of all those in live in those better-off households having broadband at home.
  • 95% of higher-income households own some type of cell phone compared with 83% in households with less income.


23 de nov. de 2010

Long live the web

A call for continued open standards and neutrality

The Web is critical not merely to the digital revolution but to our continued prosperity—and even our liberty. Like democracy itself, it needs defending



22 de nov. de 2010

A era da infoestética

Enquanto o Info-Aesthetics, de Lev Manovich, não chega às livrarias, vale ler a entrevista que o pesquisador russo concedeu a Cícero Inácio da Silva na Trópico:

21 de nov. de 2010

20 de nov. de 2010